segunda-feira, 30 de dezembro de 2013


Tornando-se Ester

 “Em chegando o prazo de cada moça vir ao rei Assuero, depois de tratada segundo as prescrições para as mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias de seu embelezamento, seis meses com óleo de mirra e seis meses com especiarias e com perfumes e unguentos em uso entre as mulheres), então, é que vinha a jovem ao rei…” Ester 2:12-13
Eu sempre fico abismada com o tipo de preparação que a futura rainha Ester teve que passar antes que fosse apta para se apresentar ao rei Assuero. Alguma de nós estaria disposta a passar por doze meses de tratamento de beleza antes de conhecer o homem dos nossos sonhos? É provável que não, mas imagine a possibilidade. Um ano separado para apenas um único propósito: Se tornar tudo o que você for capaz de ser para aquele a quem você mais ama. Tempo precioso para cultivar beleza, fazer investimentos em educação e etiqueta, fortalecer virtudes e construir caráter.
A preparação de Ester me lembra daquele precioso tempo entre o despertar do desejo no coração de uma jovem mulher de compartilhar sua vida com um companheiro e o momento de subir ao altar. Para muitas, esse tempo de preparação é visto como nada mais que um tempo de espera. Mulheres solteiras frequentemente veem a si mesmas como sentadas na prateleira enquanto a vida passa por elas, ou sentadas no banco enquanto outras jogam. Não percebem que estão desperdiçando o período mais importante de suas vidas, estão privando a si mesmas de grande alegria e recompensa, estão privando seus futuros maridos de uma mulher mais virtuosa e estão privando a Deus de uma serva através da qual Ele deseja fazer coisas grandiosas.
Assim como Ester teve que estar preparada antes que pudesse ser rainha de um reino inteiro, a mulher também deve estar preparada antes que possa embarcar em um dos mais importantes e difíceis chamados na vida: O matrimônio e a maternidade. Ester teve que aprender os costumes do reino em que vivia, teve que aprender as práticas da vida na corte e os desafios intelectuais, emocionais e espirituais da posição superior. Para simplificar, Ester tinha que ser convertida de uma jovem moça a uma rainha antes mesmo que ela pudesse ter o título e exercer o papel. Da mesma forma, a mulher cristã solteira deve aprender os costumes do Reino dos Céus antes mesmo que se una àquele que Deus está preparando para ela. Ela deve estar preparada intelectualmente, emocionalmente e espiritualmente, não por um oficial do tribunal em algum templo pagão, mas pelo próprio Deus, sua Palavra e outras mulheres de Deus que foram preparadas antes dela.
O celibato não é um desperdício de tempo ou uma condenação a ficar sentada no banco, mas um tempo que Deus separou especialmente para fazer da mulher o que Ele quer que ela seja, e usá-la de formas que poderiam ser impossíveis após o casamento. O celibato é um tempo no qual uma mulher deve cultivar as virtudes que pertencem a uma mulher de Deus, para assim poder oferecer ao seu futuro marido e ao mundo algo mais do que apenas um rosto bonito.
Lembre-se no seu celibato que você não é a única solteira, mas seu futuro marido está passando pelo mesmo estágio que você. Não seria terrível finalmente conhecer o homem que irá se tornar seu marido só para descobrir que ele usou seu próprio celibato para servir a Deus e preparar-se para ser um marido melhor para você, enquanto que você não usou a liberdade de seu celibato para servir ao Senhor, nem tirou vantagem alguma do treinamento que Deus lhe ofereceu? Também não seria terrível perceber que seu marido passou seus dias como homem solteiro orando diariamente pelas suas necessidades e pela obra de Deus na sua vida, enquanto você sequer orou por ele, nem respondeu à graça de Deus que lhe foi dada como um resultado das orações dele?
É algo maravilhoso quando Deus abençoa a uma mulher com um marido. Aquele alguém especial é “simplesmente perfeito” para ela ao que foi, de forma cuidadosa e pensativa, desenhado por Deus para ser um em união com ela. É tamanho o prazer para a mulher olhar para trás e lembrar como Deus a capacitou para esperar n’Ele e que Ele foi fiel em abençoá-la. É ainda maior o prazer para ela saber que seu tempo como uma mulher solteira foi também um tempo de buscar a Deus e ser fiel a Ele em seu propósito. Que não quis nem por um momento fugir daquele estado, mas desejou apenas confiar em Deus e esperar em sua graciosa soberania.
De nenhuma maneira é uma tragédia ser uma mulher cristã solteira, mas o caminho do mundo mais uma vez se infiltrou na Cristandade com a falsa ideia de que é. Uma das maiores mentiras é que se você não “tem alguém” ou não está “procurando alguém”, há algo de errado com você. Outra mentira é que a mulher solteira deveria estar namorando por aí como se procurar um marido fosse como fazer compras num shopping. Uma mentira ainda mais forte é que a mulher solteira deveria estar dando seu carinho indiscriminadamente para que se torne “mais experiente” e saiba como fazer quando finalmente encontrar o homem de sua escolha. Minha cara cristã, é uma mentira e uma afronta a Deus dizer que a experiência é a melhor professora, e apesar do lema do mundo ser “vivendo e aprendendo”, o conselho da Bíblia é “aprendendo e vivendo”. Você não precisa ter experiência, você só precisa ser conhecedora do que Deus disse e obediente a isso. Você não deveria estar procurando pelo homem de sua escolha, mas deveria estar esperando pelo homem da escolha de Deus. E quando ele vier, não serão experiências passadas que farão seu casamento funcionar, mas a castidade passada, pureza e santidade. Deveríamos esconder nossos rostos dos caminhos e experiências desse mundo perverso e buscar apenas aquilo que Deus colocou no caminho que Ele preparou para nós.
Deus sabe exatamente o que você precisa e até mesmo sabe os desejos de seu coração melhor do que você mesma. Deus ama surpresas. Ele não quer que você procure por seu marido. Ele quer trazê-lo até você, e provavelmente quando você menos esperar. Se você desobedece a esse conselho, como tantas outras mulheres antes de você, e passa a procurar por si mesma um parceiro, você pode encontrar alguém, mas as chances são de o alguém que você encontrar, não ser o certo.
Como mulheres, nossa natureza deseja a companhia e o companheirismo de um homem. Isso vem de Deus e, portanto é bom. Mas ao mesmo tempo, estamos erradas em pensar que a morte será o resultado se essa necessidade não for suprida. Necessitar de outro como companheiro não é como a necessidade de respirar. Ou seja, você pode sobreviver sem um companheiro pelo menos até que Deus tenha feito sua perfeita obra em você. Lembre-se das Escrituras: “Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além de vossas forças.” 1 Coríntios 10:13
Descobri que há duas razões primárias do porque alguém precisa “desesperadamente” de outra pessoa. Em primeiro lugar, é porque não conhecem a Deus como deveriam. Deus não é o Deus de todo o conforto? Cristo não é o Senhor exaltado que completa tudo em todo lugar? Então porque reclamamos sobre quão vazias e sozinhas nos sentimos? Não pode ser que Deus aumente nosso tempo de celibato para que possamos encontrar vida n’Ele e aprendamos a ser completas n’Ele? Se buscarmos nos casar porque sentimos que um marido irá satisfazer nossas vidas ou irá de alguma forma nos fazer completas, seremos severamente desapontadas em nosso casamento. Nenhum homem, não importa o quão parecido com Cristo, poderia de alguma forma tomar o lugar de Deus em nossas vidas, e pensar tal coisa é pura idolatria. Se não somos satisfeitas por Deus agora e completas em Cristo no presente, então nem sequer um casamento feito nos céus será capaz de mudar nosso vazio.
A segunda razão para a desesperada necessidade de alguém em nossas vidas é o pleno egoísmo. Quando precisamos de alguém para que nos sintamos amadas, ou quando precisamos de alguém para que nossos sentimentos de solidão sejam dissipados, então estamos querendo o casamento pelas razões erradas. O matrimônio não deveria ser encarado como uma oportunidade de ter nossas necessidades conhecidas, mas de conhecer as necessidades de outro. Se não aprendemos a levar nossas necessidades a Deus, então provavelmente vamos oprimir nossos maridos com nossas próprias necessidades e sequer ter conhecimento das dele. Conheci cristãs que desperdiçaram seus dias consumidas com suas próprias necessidades e constantemente lamentando sobre o motivo de Deus não ter trazido alguém em sua vida. Mas por que Deus deveria confiar um homem de Deus a uma mulher que está absorvida em si mesma e suas próprias necessidades, e não usa a liberdade de seu celibato para servir a Deus e preparar-se para os propósitos d’Ele? Tal mulher teria pouco para oferecer a um homem de Deus!
Minha querida amiga, ser solteira, assim como ser casada, deveria ser considerado um momento muito especial e desfrutável na providência de Deus. Não deveria ser considerada uma mera circunstância ou maldição da qual deva tentar desesperadamente fugir. Ser solteira é um tempo para aprender sobre Deus e sobre nós mesmas, um tempo para descobrir quem nós somos em Cristo, e como crescer na “aparência de Cristo”. É um tempo para ser zelosa por boas obras e envolvida em ministrar para outros. Ser solteira tem uma magia própria que deve ser aproveitada, pois uma vez passado, não deve nunca mais retornar. Não há nada tão triste quanto uma mulher já casada que se arrepende por não ter feito o suficiente com sua vida enquanto era solteira. Tudo foi perdido pelo intento de se apressar em casar sem consideração pelo plano ou pela obra de Deus.
Toda fase da vida tem, por si própria, sua beleza e maravilha. Minha oração para todas as cristãs solteiras é que elas possam aproveitar seu tempo apesar das mentiras do mundo. Que elas possam ser exigentes e não ajustadas por nada menos que a perfeita vontade de Deus. Que elas possam esperar pacientemente em Deus que é o provedor de todo bom e perfeito presente. Que elas possam ser como Ester, usando qualquer tempo que Deus julgue necessário para torná-las lindas por dentro e por fora.
Fonte: Mulheres Piedosas                                                                                                                                                        www.soudapromessa.com.br/

20 ideias para fortalecer sua família em 2014

Alistamos 20 ideias para você fortalecer sua família em 2014. Se você ama sua família e quer vê-la fortalecida haverá planejamento e ações concretas para que as ideias abaixo se concretizem.
Vamos lá?!
1 – Institua a “noite da família”
Escolha uma noite da semana e dedique para a família. Façam programas diferentes com toda a família.
2 – Almoce ou jante com sua família
Decida que pelo menos uma vez na semana toda a família irá almoçar ou jantar ao redor da mesa. Sem televisão ligada e nada de interrupções de chamadas telefônicas.
3 – Comemore os aniversários
Em 2014 todos os aniversários serão comemorados. Nem que seja com um bolinho e um refrigerante. Mas haverá muita alegria e gratidão. Inclua nesse item o aniversário de casamento, se você é casado.
4  – Leia um livro
Incentive cada membro da família ler uma biografia de alguém importante na história do cristianismo ou da própria humanidade.
5 – Realize semanalmente o culto doméstico em sua família
Pelo menos uma vez por semana reúna a família para orações e leitura da Bíblia. Faça desse momento algo marcante para as crianças.
6 – Construa a árvore genealógica de sua família
Compre aqueles porta-retratos e cole as fotografias dos seus antepassados junto com as fotos de sua família.
7 – Faça um pic-nic com a família
Num dos feriados de 2014 faça um tradicional pic-nic com sua família. Leve aquelas coisas bem tradicionais de um pic-nic como por exemplo, frango, farofa, bolo, toalha para forrar o chão, etc.
8 – Abrace mais os membros da família
Crie o hábito de diariamente dar um abraço no seu cônjuge, nos seus pais e filhos. Quando você fizer isso durante 21 dias se tornará um hábito em sua vida.
9 – Escreva uma carta para um membro da sua família
Decida escrever, do próprio punho, uma carta para um parente e expresse seu amor, sua gratidão e valorize alguns gestos daquela pessoa que marcou sua vida.
10 – Saia com sua família para tomar um café da manhã
Pelo uma vez em 2014 faça uma surpresa à sua família. Convide todos os membros para tomar um café da manhã num hotel da cidade.
11 – Monte um quebra-cabeça em família ou um Mural
Ao longo de 2014 monte, em família, um quebra-cabeça, de preferência de 1000 peças. Depois faça um quadro dele. Ou faça um mural com fotos de 2014
12 – Convide o pastor da sua família para almoçar em sua casa
Procure saber o prato preferido do pastor da sua família e ofereça a ele e à sua família um banquete e diga para a família pastoral o quanto é amada por todos vocês.
13 – Assista um filme juntos
Sugerimos, por exemplo, que toda a família assista o filme “Procurando Nemo”, “Um homem de família”, por exemplo, e depois converse sobre as lições que cada um aprendeu.
14 – Uma semana sem televisão
Combine com a família a desligar a televisão por uma semana. Nesses dias procurem preencher o tempo com algumas atividades alistadas neste artigo.
15 – Promova o dia do diálogo
Escreva em pedaços de papel temas, como por exemplo, “sexo”, “dinheiro”, “morte”, “namoro”, e nesse dia sorteie um tema e converse abertamente com sua família.
16 – Saia com sua família para um passeio
Pode-se colocar num papelzinho onde cada membro da família gostaria de passear, em algum lugar da cidade, e faça um sorteio do local para toda família passear.
17 – Faça uma limpeza nos armários
Reúna toda a família e faça uma limpeza em todos os armários. Verifiquem aquelas roupas e brinquedos que não foram usados nos últimos meses e dê para pessoas pobres ou para alguma instituição de caridade.
18 – Faça um mutirão da família
Escolha uma pessoa do seu conhecimento, de preferência um idoso, e passe, com sua família um dia inteiro. Nesse dia promova uma faxina geral e faça coisas que alegre o anfitrião.
19 – Cultive uma vida saudável
Nada melhor do que dar a sua família uma vida saudável. Então leve eles a parques, a caminhadas, a clubes, ande a pé, passeie de bicicleta. Cuide também da alimentação, trazendo pra casa apenas alimentos saudáveis.
20 – Brinque com seus filhos
Por falta de tempo, alguns pais, não brincam com seus filhos, por isso em 2014 separe pelo menos um dia da semana para brincar com seus filhos, construírem coisas juntos, pintar.
Adaptado por Sou da Promessa
Fonte: Click Família
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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O ideal do ministério cristão

“O pastor necessita de duas vozes: uma para ajuntar as ovelhas, e outra para espantar os lobos e ladrões.”
A frase anterior foi escrita por um pastor reformado como parte de um comentário sobre o texto de Paulo em Tito 1.9. O homem que a escreveu é amplamente reconhecido como um grande teólogo e um excelente exegeta. Mas, antes de tudo, ele era um pastor amoroso que exerceu o pastorado durante vinte e sete anos em apenas duas igrejas. Sendo que, em uma delas ele pastoreou por quase vinte e cinco anos. O nome deste nobre pastor: João Calvino.
Depois de sua conversão, a ideia de Calvino não era exercer o ministério pastoral. Ele pensava que Deus o havia chamado para servir à Igreja através da literatura e por isso queria retirar-se à solidão e ao sossego para escrever sobre a fé cristã. Entretanto, quando ele reconheceu que Deus o estava chamando para pastorear um rebanho, ele se entregou completamente a este ministério, entendendo que a pregação era a sua principal missão como pastor. Ser um mestre da Bíblia proclamando-a fielmente era para Calvino o ideal do ministério pastoral. Como escreveu Steven J. Lawson em seu excelente livro A arte expositiva de João Calvino: “Calvino via o púlpito como sua responsabilidade mais importante, o principal trabalho de seu chamado pastoral. Assim, o magistral reformador entregou-se à exposição da Palavra como talvez nenhum outro na história o tenha feito. Ele estimou e exaltou a pregação bíblica ao nível da mais elevada importância, e também fez dela o seu compromisso vitalício.”
A responsabilidade do pastor com seu rebanho é dupla: ajuntar as ovelhas e repelir os lobos. Esta dupla responsabilidade é exercida através da pregação da Palavra de Deus, pois é através deste ato que o rebanho é verdadeiramente ajuntado e os lobos são realmente repelidos. Como escreveu Calvino: “A Escritura o mune [o pastor] com os meios de fazer ambas as coisas, e aquele que tem sido corretamente instruído nela será capaz tanto de governar os que são suscetíveis ao aprendizado quanto a refutar os inimigos da verdade.”
Quando o pastor prega, deve ter em mente sua responsabilidade de ajuntar, alimentar e cuidar do rebanho através da Palavra. Quantos rebanhos estão mal alimentados em nossos dias, porque seus pastores não entendem qual é sua missão. Alimentar as ovelhas com uma mensagem bíblica e cristocentrica é o ideal do ministério cristão.
Os pastores também devem entender que sua responsabilidade não termina aqui. Há também uma necessidade de, depois de haver ajuntado o rebanho, protegê-lo dos lobos e ladrões. Isto é o que se pode chamar de missão apologética do pastor. Se ele jamais prega contra as heresias e nunca expulsa os lobos através de sua pregação, o rebanho correrá um gravíssimo perigo. O pastor deve ser um apologista e deve estar preparado para defender a fé e combater os lobos e ladrões que querem arrebatar as ovelhas do verdadeiro caminho. Por outro lado, o pastor não deve pregar o tempo todo contra as heresias e distorções que assolam a igreja, porque senão as ovelhas não serão alimentadas. Deve haver um equilíbrio entre estas duas responsabilidades.
Se seguíssemos o exemplo do pastor João Calvino, que usava a pregação da Palavra para edificar e defender o rebanho, com certeza nós contemplaríamos um quadro totalmente diferente em nossas igrejas na atualidade. Atentemos para o que escreveu James Boyce: “Calvino não tinha nenhuma outra arma, exceto a Bíblia. Desde o principio, sua ênfase era o ensino da Bíblia. Ele pregava as Escrituras todos os dias; e, sob o poder dessa pregação, a cidade começou a ser transformada. Visto que as pessoas de Genebra adquiriram conhecimento da Palavra de Deus e foram mudadas por ela, a cidade se tornou como John Knox a chamou, uma Nova Jerusalém.”
Que Deus nos ajude a seguir este mesmo ideal e que o Senhor da obra levante mais homens como João Calvino em nosso meio.
Fonte: Púlpito Cristão
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Uma casa sobre a rocha


O “manual do usuário” não deve faltar em nossa família
“A arca de Deus ficou na casa dele por três meses, e o Senhor abençoou sua família e tudo o que possuía.” (1 Crônicas 13:14)
Maio é mundialmente conhecido como mês da família. Em1993, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o dia 15 de Maio como Dia Internacional da Família. O ano de 1994 foi proclamado, pelas Nações Unidas o Ano Internacional da Família.
A família é uma instituição divina. Ela foi idealizada por Deus e possui total atenção e cuidados do Criador. Para Deus, a família é um treinamento para a vida. Ao criar a família sobre a terra, Deus desejou que o Seu caráter Santo fosse refletido através da convivência harmoniosa entre marido, mulher e filhos, em um ambiente onde o amor, que é a essência do caráter de Deus, fosse externado. O objetivo de Deus é que a família seja uma vitrine espelhada, a qual possa refletir a sua imagem a uma sociedade corrompida, rebelde e divorciada dos reais verdadeiros valores que devem reger a vida familiar dentro da vontade de divina.
Sendo assim, quer dizer que por ter sido Deus o criador da família, não haverá desentendimentos, algumas discussões ou problemas no lar?
Quando temos dificuldades com nossa televisão, recorremos primeiramente ao manual do usuário, antes de levarmos à assistência técnica. Lemos o manual para tentar resolver o problema. Hoje, existem diversos problemas de diversas naturezas nas famílias. Entendemos que Deus, o nosso Criador, aquele que escreveu o manual do usuário, sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o único manual que ele nos deixou para construirmos e mantermos bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia, o nosso guia de fé e prática. É ela quem nos dá as respostas que precisamos em relação quanto à realização de nossos papéis na família.
Quando o Senhor habita em nossas vidas, na nossa família, no nosso lar, mesmo que venham as tempestades, lutas e dificuldades, cremos que ele tem o melhor para nós e em seu tempo, tudo pode se ajustar. Basta alicerçarmos nossa vida nos ensinamentos de Cristo e deixarmos que o Espírito Santo, que habita em nós, nos conduza sempre para cumprimos os propósitos do Senhor.
A nossa família é benção do Senhor! Que possamos sempre atentar para o poderoso e sábio ensinamento que Jesus nos deixou: “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda”. (Mt 7:24-27).
E você, está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus? Que o Senhor da família possa abençoar você e a sua família grandemente!
Fonte: Portal IAP

terça-feira, 8 de outubro de 2013

“Crentes” teóricos? Essa não!!!


É notório o grande crescimento dos interessados no estudo da teologia em nossos dias. Os seminários e faculdades teológicas têm se proliferado; na rede mundial de computadores, com uma rápida pesquisa, percebemos que o número de “debatedores” da doutrina é cada vez maior. São arminianos, calvinistas, liberais, dispensacionalistas, carismáticos, pentecostais, cada um defendendo o seu ponto de vista com veemência.
Em princípio, esse quadro deveria nos causar alegria, afinal de contas é muito bom ver pessoas interessadas nas Escrituras e debatendo sobre a Palavra. Mas uma pergunta tem de ser feita: os que têm discutido com tanta paixão têm experimentado um crescimento em santidade decorrente do conhecimento bíblico que professam?
Há um perigo muito grande em tornar a doutrina um fim em sim mesmo. Há na Palavra de Deus advertências sérias quanto a isso. Na epístola de Tiago a ordem é para que os crentes sejam praticantes da Palavra e não somente ouvintes, pois os que são simplesmente ouvintes enganam-se a si mesmos (Tg 1.22).
Em seu ministério o Senhor Jesus repreendeu incontáveis vezes os escribas e fariseus, chamando-os de hipócritas, justamente por falarem e não fazerem. Ele chegou a ensinar a multidão, com respeito aos fariseus, da seguinte maneira: “Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem” (Mt 23.3).
Eis aí o retrato de um “crente” teórico. É aquele que tem a doutrina na ponta da língua, muitas vezes decora vários versículos bíblicos, é capaz de discorrer com propriedade sobre as doutrinas mais complexas, mas não a vive no seu dia-a-dia. Esse tipo de pessoa, como afirma Tiago, engana-se a si mesmo, pois, como bem afirma John Blanchard, “o crescimento cristão requer mais do que conhecimento da Bíblia; ninguém jamais se alimentou decorando cardápios”.
Há no Novo Testamento uma igreja que foi elogiada pelo Senhor Jesus pelo seu conhecimento doutrinário. O Senhor chega a afirmar que aqueles crentes colocaram à prova os falsos mestres que se declaravam apóstolos e os acharam mentirosos (Ap 2.2-4). Pelo visto, aqueles irmãos eram bastante preparados no que diz respeito ao conhecimento doutrinário, contudo, Jesus os repreende dizendo que haviam abandonado o primeiro amor.
Infelizmente, isso é mais comum do que se imagina. Mesmo dentro de nossas igrejas, temos membros que foram doutrinados desde a tenra idade, que frequentam regularmente os cultos, mas por mero costume. A doutrina não tem efeito prático em suas vidas e eles demonstram que, à semelhança dos crentes de Éfeso, deixaram o primeiro amor.
Devemos ter muito cuidado para não ser meramente religiosos e também para não cair na cilada de colocar o amor à doutrina à frente do amor ao Senhor, pois fazer isso é incorrer na quebra do primeiro mandamento (Êx 20.3).
É claro que só se pode amar o Senhor tendo um conhecimento correto de sua Palavra, mas nem sempre conhecimento teológico é sinônimo de piedade e amor ao Senhor.
Fujamos, portanto, do farisaísmo procurando conhecer profundamente as Escrituras, mas com a finalidade de amar e honrar, pela sua prática, o Salvador.
Fonte: E a Bíblia com isso?
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013



Elias, cujo nome significa “Jeová é Deus” foi chamado por Deus para o ministério profético, em um dos piores períodos da história de Israel. Período este, marcado por crise, fome, miséria, corrupção e apostasia. Mas, em meio à crise moral, social e espiritual, Deus pôde contar com a coragem e a determinação de Elias, para ser seu porta-voz.

I – QUEM ERA ELIAS


  • O mais famoso e dramático dos profeta de Israel;
  • Foi contermporâneo de Acabe, Jezabel, Acazias, Obadias, Jeú e Aazael;
  • Predisse o início e o fim de uma seca de três anos e meio (I Rs 17.1; 18.44);
  • Fugiu da presença de Acabe e foi sustentado pelos corvos e por uma pobre viúva (I Rs 17.1-6; 8-16);
  • Foi usado por Deus para ressuscitar uma criança (I Rs 17.22);
  • Desafiou os profetas de Baal no Monte Carmelo (I Rs 18.22-45);
  • Ameaçado de morte, fugiu com medo de Jezabel e desejou a morte (I Rs 19.4);
  • Caminhou 40 dias 40 noites, após ser alimentado com pão e água, trazidos por um anjo (I Rs 19.8);
  • Ao chegar em Horebe, esconde-se em uma caverna, onde tem um encontro com Deus (I Rs 19.12);
  • Unge Elizeu como seu sucessor (I Rs 19.15,21);
  • Foi levado ao céu em um redemoinho (II Rs 2.11)
  • A história de Elias está registrada em I Rs 17.1 até II Rs 2.11.

II – CONTEXTO POLÍTICO E RELIGIOSO DO TEMPO DE ELIAS 

1. Era um período de sucessão de reis ímpios: Nos dias de Elias, Israel estava sendo governado por reis maus e idólatras. A Bíblia diz que Onri “… fez o que era mau aos olhos do Senhor; e fez pior do que todos quantos foram antes dele” (I Rs 16.25,26)Quando Onri morreu, em seu lugar reinou seu filho Acabe (I Rs 16.28), que teve a capacidade de fazer pior do que todos os reis que lhe antecederam. A Bíblia diz acerca de Acabe: “E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele…” (I Rs 16.30,31).

2. Era um período de idolatria: O rei Acabe destaca-se nas Escrituras como um rei idólatra, pois ele andou nos caminhos de Jeroboão (I Rs 16.31); serviu a Baal e o adorou (I Rs 16.31); conduzindo toda a nação à idolatria. Como se não bastasse, Acabe casou-se com Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; casamento este, jamais aprovado por Deus. Tudo isto fez Israel mergulhar no mais profundo paganismo, sem nenhuma pretenção de preservar o culto a Jeová, tornando-se uma nação idólatra e pagã, como as demais nações.

3. Era um período de crise: Quando Acabe, influenciado por sua esposa Jezabel, substituiu o culto à Jeová pela adoração à Baal (I Rs 16.31-33), Elias apareceu repentinamente perante o rei para anunciar a ausência de chuva e orvalho sobre a terra (I Rs 17.1). Como a chuva é um dos principais elementos de sustentação da natureza, a falta dela provocou seca, fome e miséria. As Escrituras dizem que “… a fome era extrema em Samaria” (I Rs 18.2). Isto fez com que Acabe se irasse ainda mais com Elias, pois achava que ele era o culpado daquela calamidade.

4. Era um período de inversão de valores: Em meio a crise e à miséria, o rei Acabe parece estar mais preocupado com os cavalos e as mulas do que com os súditos do seu reino; pois ele chama Obadias, e saem à procura de água para preservar a vida dos animais (I Rs 18.5,6). Possivelmente movido pelo desespero, o próprio Acabe sai à procura de água com Obadias, o que não era um fato comum, pois, como rei, ele podería apenas ordenar a seus servos que saíssem à procura de água.

5. Era um período de idolatria e perseguição aos profetas: Jezabel, esposa do rei Acabe, ocupa o lugar de esposa mais ímpia da Bíblia. Além de controlar o seu esposo (I Rs 21.25), ela levou a nação de Israel a adorar seus deuses (I Rs 18.19,20). Como se não bastasse, intentou matar a todos os profetas do Senhor (I Rs 18.4). Foi nessa ocasião que Obadias, um homem temente a Deus e servo do rei Acabe (possivelmente um mordomo ou camareiro do palácio), conseguiu esconder cem profetas do Senhor e os sustentou com pão e água, pondo em risco a sua própria vida, pois, caso fosse descoberto, tanto ele como os cem profetas, seriam mortos à mando de Jezabel.

6. Era um período de abuso de poder: No capítulo 21 de I Rs, está registrado que Acabe desejou adiquirir uma vinha que pertencia a Nabote. Como Nabote recusou-se vender a sua vinha para Acabe, Jezabel enviou cartas aos anciãos e aos nobres da cidade, com o selo do rei (como se estivesse sido escritas por ele), e mandou colocar duas falsas testemunhas contra Nabote, acusando-o de blasfêmia contra Deus e contra o rei, e, depois, o apedrejassem; fazendo com que seu marido possuisse a vinha que pertencia a Nabote (I Rs 21.1-16), numa demonstração de que, tanto Acabe como sua esposa Jezabel, eram capazes de fazer qualquer coisa para conseguir seus objetivos, até mesmo, mandar matar pessoas inocentes.
É em meio a essa crise social, moral e espiritual, Deus levanta o profeta Elias para combater o pecado, proclamar o juizo e chamar o povo ao arrependimento.

III – PRINCIPAIS VIRTUDES DO CARÁTER DE ELIAS
São muitas as virtudes que as Escrituras registram sobre a vida deste destemido profeta:
1. Elias aprendeu a confiar em Deus: Profetizar no tempo de Elias não era uma tarefa fácil. Era colocar a sua própria vida em risco (I Rs 18.4). E Elias foi chamado para profetizar exatamente contra aqueles que tinham o poder nas mãos: o rei Acabe e sua ímpia esposa, Jezabel. Mas Elias não vacilou: Profetizou a falta de chuva e de orvalho (I Rs 17.1); combateu o pecado de Acabe, chamando-o de perturbador de Israel (I Rs 18.18); desafiou os profetas de Baal (I Rs 18.22-40) e predisse a morte do rei Acabe e de sua esposa Jezabel (I Rs 22.17-24). Somente uma confiança inabalável em Deus poderia levar um homem a profetizar naqueles dias. 

2. Elias aprendeu a depender de Deus: Ao contrário do que muita gente pensa, depender de Deus não é uma tarefa fácil. É preciso ter fé. A trajetória de Elias nos ensina isto: ora bebendo água de um ribeiro e se alimentando de pão e carne trazidos pelos corvos (I Rs 17.1-6); ora sendo sustentado por uma pobre viúva (I Rs 17.8-16); ora alimentando-se de pão e água trazidos por um anjo (I Rs 19.5-7). Com certeza, a confiança de Elias não estava depositada nos corvos, nem na viúva, nem mesmo no anjo, e sim, no Jeová Jireh, o Senhor que provê. 

3. Elias aprendeu a ter intimidade com Deus: O ministério de Elias não foi marcado apenas por profecias, mas também, por muitos milagres, tais como: multiplicação de azeite e farinha (I Rs 17.16); ressurreição (I Rs 17.22); fogo no altar (I Rs 18.16-46); morte dos soldados do rei Acazias (II Rs 1.9-14); divisão do rio Jordão (II Rs 2.8). Todos estes milagres demonstram claramente que Elias era um homem que vivia em íntima comunuhão com Deus. A maior prova disto é que, semelhante a Enoque, Deus o tomou para si (II Rs 2.11,12). 

4. Elias aprendeu a se fortalecer em Deus: Quando Elias foi ameaçado por Jezabel, após a morte dos profetas de Baal, perdeu o ânimo e desejou a morte (I Rs 19.4). Parecia o fim da jornada daquele destemido profeta. No entanto, Deus envia um anjo para lhe dar pão e água (I Rs 19.5-7). Com a força daquela comida, Elias caminhou quarenta dias e quarenta noites até chegar à Horebe (I Rs 19.8). Ao chegar em Horebe, ele esconde-se em uma caverna, onde tem um encontro com Deus, que lhe fala numa voz mansa e delicada (I Rs 19.12). Sua forças, então, são renovadas, fazendo com que ele saísse daquela caverna e executasse os propósitos divinos (I Rs 19.15-21). 

CONCLUSÃO

O ministério de Elias foi marcado por profecias, milagres, desafios e muitas experiências com Deus. Porém, o acontecimento mais notável na vida do profeta Elias não foi profetizar a falta de chuva, nem desafiar os profetas de Baal, nem ressuscitar o filho da viúva. Sem dúvidas, o fato mais notável foi quando lhe apareceram cavalos e carros de fogo e, em um redemoinho, ele foi levado ao céu (II Rs 2.11).