segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O ideal do ministério cristão

“O pastor necessita de duas vozes: uma para ajuntar as ovelhas, e outra para espantar os lobos e ladrões.”
A frase anterior foi escrita por um pastor reformado como parte de um comentário sobre o texto de Paulo em Tito 1.9. O homem que a escreveu é amplamente reconhecido como um grande teólogo e um excelente exegeta. Mas, antes de tudo, ele era um pastor amoroso que exerceu o pastorado durante vinte e sete anos em apenas duas igrejas. Sendo que, em uma delas ele pastoreou por quase vinte e cinco anos. O nome deste nobre pastor: João Calvino.
Depois de sua conversão, a ideia de Calvino não era exercer o ministério pastoral. Ele pensava que Deus o havia chamado para servir à Igreja através da literatura e por isso queria retirar-se à solidão e ao sossego para escrever sobre a fé cristã. Entretanto, quando ele reconheceu que Deus o estava chamando para pastorear um rebanho, ele se entregou completamente a este ministério, entendendo que a pregação era a sua principal missão como pastor. Ser um mestre da Bíblia proclamando-a fielmente era para Calvino o ideal do ministério pastoral. Como escreveu Steven J. Lawson em seu excelente livro A arte expositiva de João Calvino: “Calvino via o púlpito como sua responsabilidade mais importante, o principal trabalho de seu chamado pastoral. Assim, o magistral reformador entregou-se à exposição da Palavra como talvez nenhum outro na história o tenha feito. Ele estimou e exaltou a pregação bíblica ao nível da mais elevada importância, e também fez dela o seu compromisso vitalício.”
A responsabilidade do pastor com seu rebanho é dupla: ajuntar as ovelhas e repelir os lobos. Esta dupla responsabilidade é exercida através da pregação da Palavra de Deus, pois é através deste ato que o rebanho é verdadeiramente ajuntado e os lobos são realmente repelidos. Como escreveu Calvino: “A Escritura o mune [o pastor] com os meios de fazer ambas as coisas, e aquele que tem sido corretamente instruído nela será capaz tanto de governar os que são suscetíveis ao aprendizado quanto a refutar os inimigos da verdade.”
Quando o pastor prega, deve ter em mente sua responsabilidade de ajuntar, alimentar e cuidar do rebanho através da Palavra. Quantos rebanhos estão mal alimentados em nossos dias, porque seus pastores não entendem qual é sua missão. Alimentar as ovelhas com uma mensagem bíblica e cristocentrica é o ideal do ministério cristão.
Os pastores também devem entender que sua responsabilidade não termina aqui. Há também uma necessidade de, depois de haver ajuntado o rebanho, protegê-lo dos lobos e ladrões. Isto é o que se pode chamar de missão apologética do pastor. Se ele jamais prega contra as heresias e nunca expulsa os lobos através de sua pregação, o rebanho correrá um gravíssimo perigo. O pastor deve ser um apologista e deve estar preparado para defender a fé e combater os lobos e ladrões que querem arrebatar as ovelhas do verdadeiro caminho. Por outro lado, o pastor não deve pregar o tempo todo contra as heresias e distorções que assolam a igreja, porque senão as ovelhas não serão alimentadas. Deve haver um equilíbrio entre estas duas responsabilidades.
Se seguíssemos o exemplo do pastor João Calvino, que usava a pregação da Palavra para edificar e defender o rebanho, com certeza nós contemplaríamos um quadro totalmente diferente em nossas igrejas na atualidade. Atentemos para o que escreveu James Boyce: “Calvino não tinha nenhuma outra arma, exceto a Bíblia. Desde o principio, sua ênfase era o ensino da Bíblia. Ele pregava as Escrituras todos os dias; e, sob o poder dessa pregação, a cidade começou a ser transformada. Visto que as pessoas de Genebra adquiriram conhecimento da Palavra de Deus e foram mudadas por ela, a cidade se tornou como John Knox a chamou, uma Nova Jerusalém.”
Que Deus nos ajude a seguir este mesmo ideal e que o Senhor da obra levante mais homens como João Calvino em nosso meio.
Fonte: Púlpito Cristão
http://www.soudapromessa.com.br


Uma casa sobre a rocha


O “manual do usuário” não deve faltar em nossa família
“A arca de Deus ficou na casa dele por três meses, e o Senhor abençoou sua família e tudo o que possuía.” (1 Crônicas 13:14)
Maio é mundialmente conhecido como mês da família. Em1993, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o dia 15 de Maio como Dia Internacional da Família. O ano de 1994 foi proclamado, pelas Nações Unidas o Ano Internacional da Família.
A família é uma instituição divina. Ela foi idealizada por Deus e possui total atenção e cuidados do Criador. Para Deus, a família é um treinamento para a vida. Ao criar a família sobre a terra, Deus desejou que o Seu caráter Santo fosse refletido através da convivência harmoniosa entre marido, mulher e filhos, em um ambiente onde o amor, que é a essência do caráter de Deus, fosse externado. O objetivo de Deus é que a família seja uma vitrine espelhada, a qual possa refletir a sua imagem a uma sociedade corrompida, rebelde e divorciada dos reais verdadeiros valores que devem reger a vida familiar dentro da vontade de divina.
Sendo assim, quer dizer que por ter sido Deus o criador da família, não haverá desentendimentos, algumas discussões ou problemas no lar?
Quando temos dificuldades com nossa televisão, recorremos primeiramente ao manual do usuário, antes de levarmos à assistência técnica. Lemos o manual para tentar resolver o problema. Hoje, existem diversos problemas de diversas naturezas nas famílias. Entendemos que Deus, o nosso Criador, aquele que escreveu o manual do usuário, sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o único manual que ele nos deixou para construirmos e mantermos bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia, o nosso guia de fé e prática. É ela quem nos dá as respostas que precisamos em relação quanto à realização de nossos papéis na família.
Quando o Senhor habita em nossas vidas, na nossa família, no nosso lar, mesmo que venham as tempestades, lutas e dificuldades, cremos que ele tem o melhor para nós e em seu tempo, tudo pode se ajustar. Basta alicerçarmos nossa vida nos ensinamentos de Cristo e deixarmos que o Espírito Santo, que habita em nós, nos conduza sempre para cumprimos os propósitos do Senhor.
A nossa família é benção do Senhor! Que possamos sempre atentar para o poderoso e sábio ensinamento que Jesus nos deixou: “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda”. (Mt 7:24-27).
E você, está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus? Que o Senhor da família possa abençoar você e a sua família grandemente!
Fonte: Portal IAP

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