TAMAR
Judá (em hebraico: יְהוּדָה, hebraico moderno: Yəhuda, hebraico
tiberiano Yəhûḏāh) era o quarto filho de Jacó e de Léa, e a raiz hebraica de
seu nome, Yah hu Dah, é
uma expressão de agradecimento a Deus. A história do homem chamado Judá restringe-se ao relato
bíblico e às fontes
tradicionais do judaísmo.
Judá teve
participação na trama que visava o desaparecimento de seu meio-irmão mais novo José. Mais tarde, Judá e seus irmãos foram ao Egito pedir
alimento durante um período de sete anos de escassez. Seu irmão, Simeão, foi mantido cativo pelo administrador daquele país
(secretamente, o próprio José), e os demais irmãos se viram obrigados a levar
em sua presença seu irmão mais moço, Benjamim. Após estes eventos, os doze irmãos reuniram-se em paz
novamente, e juntamente com seu pai Jacó, tomaram residência na margem leste do
delta do Rio Nilo.
Antes de
morrer, Jacó abençoou cada um de seus filhos. Acerca de Judá, Jacó lhe prometeu
que seus irmãos lhe prestariam homenagem, e que o cetro não se arredaria de sua
mão, e o legislador não se apartaria de seus pés, predizendo assim o destino da
descendência de Judá sobre todo Israel.
O primeiro livro de Crônicas relata
que Judá casou-se com Suá, e teve três filhos: Er, Onã e Selá, dos quais Er e Onã vieram a falecer. Mais tarde, Judá
teve mais dois filhos com sua nora Tamar: Perez e Zerá. É dito que, a partir destes descendentes, formou-se a
tribo de Judá.
Importante
ressaltar que o termo judeu origina-se
da tribo de Judá, sendo a única tribo de Israel que
foi preservada da descaracterização depois da invasão dos assírios. Enquanto as demais tribos foram forçadamente
miscigenadas com os povos pagãos, os descendentes de Judá, preservaram suas
tradições durante o exílio
babilônico. Assim, pode-se dizer que nem todos os
israelitas primitivos poderiam ser considerados judeus no
sentido étnico.
Tamar é o
nome de uma personagem do Antigo Testamento da Biblia, mencionada como, nora de Judá, filho de Jacó.
Etimologicamente, Tamar significa permanecer ereto. Traduz-se
também como palmeira, tamareira.
Na narrativa
Bíblica Tamar casou-se com Er, primeiro filho de Judá, mas Deus fez com que seu marido
morresse devido ao seu próprio mal proceder, deixando Tamar viúva. Ela foi
então dada como esposa a Onã, o qual também agia mal e se recusava a dar filhos a
Tamar, pelo que Deus também o entregou à morte e Tamar continuou sendo uma
viúva sem filhos.
Judá
procrastinou em dá-la ao seu terceiro filho que era ainda bem mais jovem do que
seus irmãos. Assim, Tamar ocultou sua identidade e se disfarçou de prostituta
para conseguir que o próprio sogro tivesse relações sexuais com ela,
astutamente ficando com o anel de chancela, o cordão e a vara dele como
garantia.
Quando Judá
soube que Tamar estava grávida, primeiro ordenou que ela fosse apedrejada e,
depois, queimada. Porém, ao saber que, por meio das manobras dela para
conseguir um herdeiro ele se tornara o pai da criança, Judá exclamou: “Ela é mais justa do que eu.”
No difícil
parto que se seguiu, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá.
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