quarta-feira, 20 de julho de 2011


TAMAR

Judá (em hebraico: יְהוּדָה, hebraico moderno: Yəhuda, hebraico tiberiano Yəhûḏāh) era o quarto filho de Jacó e de Léa, e a raiz hebraica de seu nome, Yah hu Dah, é uma expressão de agradecimento a Deus. A história do homem chamado Judá restringe-se ao relato bíblico e às fontes tradicionais do judaísmo.
Judá teve participação na trama que visava o desaparecimento de seu meio-irmão mais novo José. Mais tarde, Judá e seus irmãos foram ao Egito pedir alimento durante um período de sete anos de escassez. Seu irmão, Simeão, foi mantido cativo pelo administrador daquele país (secretamente, o próprio José), e os demais irmãos se viram obrigados a levar em sua presença seu irmão mais moço, Benjamim. Após estes eventos, os doze irmãos reuniram-se em paz novamente, e juntamente com seu pai Jacó, tomaram residência na margem leste do delta do Rio Nilo.
Antes de morrer, Jacó abençoou cada um de seus filhos. Acerca de Judá, Jacó lhe prometeu que seus irmãos lhe prestariam homenagem, e que o cetro não se arredaria de sua mão, e o legislador não se apartaria de seus pés, predizendo assim o destino da descendência de Judá sobre todo Israel.
O primeiro livro de Crônicas relata que Judá casou-se com Suá, e teve três filhos: Er, Onã e Selá, dos quais Er e Onã vieram a falecer. Mais tarde, Judá teve mais dois filhos com sua nora Tamar: Perez e Zerá. É dito que, a partir destes descendentes, formou-se a tribo de Judá.
Importante ressaltar que o termo judeu origina-se da tribo de Judá, sendo a única tribo de Israel que foi preservada da descaracterização depois da invasão dos assírios. Enquanto as demais tribos foram forçadamente miscigenadas com os povos pagãos, os descendentes de Judá, preservaram suas tradições durante o exílio babilônico. Assim, pode-se dizer que nem todos os israelitas primitivos poderiam ser considerados judeus no sentido étnico.


Tamar é o nome de uma personagem do Antigo Testamento da Biblia, mencionada como, nora de Judá, filho de Jacó.
Etimologicamente, Tamar significa permanecer ereto. Traduz-se também como palmeira, tamareira.
Na narrativa Bíblica Tamar casou-se com Er, primeiro filho de Judá, mas Deus fez com que seu marido morresse devido ao seu próprio mal proceder, deixando Tamar viúva. Ela foi então dada como esposa a Onã, o qual também agia mal e se recusava a dar filhos a Tamar, pelo que Deus também o entregou à morte e Tamar continuou sendo uma viúva sem filhos.
Judá procrastinou em dá-la ao seu terceiro filho que era ainda bem mais jovem do que seus irmãos. Assim, Tamar ocultou sua identidade e se disfarçou de prostituta para conseguir que o próprio sogro tivesse relações sexuais com ela, astutamente ficando com o anel de chancela, o cordão e a vara dele como garantia.
Quando Judá soube que Tamar estava grávida, primeiro ordenou que ela fosse apedrejada e, depois, queimada. Porém, ao saber que, por meio das manobras dela para conseguir um herdeiro ele se tornara o pai da criança, Judá exclamou: “Ela é mais justa do que eu.”

No difícil parto que se seguiu, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá.

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