VALE TUDO NAS ROUPAS
Trajes Santos
A transgressão aos modelos tradicionais provoca, por outro lado,
rejeição
ou exclusão, quando gera mal-estar entre os presentes, embora tenha
havido
desde o movimento da contracultura (1968), adesão a novos hábitos,
que
incluem um verdadeiro vale-tudo nas roupas e nas atitudes. Isso cresceu
com
fenômenos que contribuíram na formulação dos novos ideais de
modernidade:
emancipação feminina, aumento dos custos de subsistência e
novos
padrões de consumo. Eles reforçaram a rebeldia às tradições e se
encaminharam
à informalidade excessiva, induzindo a adoção de vestuário
distante
do terno e gravata ou vestido, sapatos e meias de seda.
Algumas mulheres assimilaram tais proposições
sem avaliar a
adequação
dos modelos ao seu corpo, suas responsabilidades e ao ambiente.
Roupas
muito extravagantes sugerem desqualificação, carência de senso
estético
e pouco apreço pelas atribuições. Alguns homens também têm
ignorado
as regras e princípios para a circulação em diversos ambientes,
desconhecendo
os limites do bom senso e do cerimonial inerente a cada
evento público.
É preciso evitar, então, primeiramente as roupas
que expõe o corpo de forma escandalosa, como decotes profundos, blusas que mostrem a barriga. - isto
é, banalizar o momento sagrado.
O bom senso nos mostra, por exemplo, que partindo
do princípio da solenidade, é melhor que se use uma saia do que uma calça jeans .
Ora, na nossa cultura, não se vai a um encontro social solene usando uma calça jeans!
O bom senso nos mostra também que, partindo do
princípio do respeito e da não-banalização do sagrado, é melhor que se evite
roupas que chamam atenção para o corpo. É melhor que uma mulher, por exemplo, utilize uma blusa com
mangas do que uma blusa de alcinha; é melhor que utilize saia ou vestido do que uma calça jeans ou estilo "mulher-gato" (isto é,
apertadíssima); também é melhor que se utilize, por exemplo, uma camisa ou camiseta
discreta do que uma camiseta do Internacional ou do Grêmio.
A questão se reveste de uma seriedade ainda maior
quando se trata daqueles que exercem funções litúrgicas, tais como os músicos. Pois estes, além de normalmente estarem mais expostos ao público que
os demais, acabam por serem também modelos.
É de acordo com este senso que até a pouco tempo
atrás era comum se utilizar a expressão popular "roupa de Missa" como sinônimo da melhor roupa que se tinha. Quanto
bem faria se esta expressão fosse restaurada!
Quanto aos que afirmam que "o que importa é o
coração", vale lembrar que aqui não cabe a aplicação deste princípio, pois
isso implicaria colocar-se em contraposição com grande parte das escrituras sagradas.
Adorai
ao Senhor vestidos de trajes santos; tremei diante dele, todos os habitantes da
terra. Salmos 96:9
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