quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Coisas que Deus aborrece

Provérbios 6:16-19 diz: "Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos."
Aborrecer quer dizer sentir horror àlguma coisa. Abominar é detestar. Quando a Bíblia diz que Deus aborrece e abomina algumas coisas, devemos prestar atenção para evitar tais coisas em nossas vidas. Examinemos estas sete coisas que contradizem o santo caráter de Deus.

Olhos altivos

Olhos altivos são olhos elevados, altos, arrogantes, orgulhosos e presunçosos. Deus sempre condena a arrogância dos homens, pois ela contraria a sabedoria divina. Provérbios 8:12-13 diz: "Eu, a Sabedoria, habito com a prudência e disponho de conhecimentos e de conselhos. O temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço." Isaías 2:1-5 profetiza sobre o estabelecimento da montanha da casa do Senhor, uma profecia claramente messiânica. No mesmo capítulo, ele mostra que Cristo viria contra a soberba e a arrogância dos homens (Isaías 2:12-17).
Um dos alvos na vida cristã é vencer a altivez. Paulo escreveu: "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão" (2 Coríntios 10:4-6).

Língua mentirosa

Nesta lista de sete coisas que Deus aborrece, três são pecados da língua. Deus odeia a mentira. O mentiroso será castigado por Deus (Salmo 7:12-16). Muitas pessoas confiam na mentira, se achando capazes de enganar o mundo e até o próprio Deus. Na sua arrogância, elas não confiam no Senhor (Salmo 40:4). O servo de Deus abandona a mentira e busca a lei do Senhor (Salmo 119:163). Da mesma maneira que Deus aborrece a mentira, a pessoa justa também a aborrece (Provérbios 13:5).

Mãos que derramam sangue inocente

Deus sempre detestava a violência dos homens. Em Gênesis 6:13, a violência é citada como motivo para a destruição dos homens no dilúvio. Em Provérbios 24:1-2, aprendemos que o servo de Deus deve procurar ficar longe dos violentos: "Não tenhas inveja dos homens malignos, nem queiras estar com eles, porque o seu coração maquina violência, e os seus lábios falam para o mal." Poucos anos antes de usar a Babilônia para destruir a cidade de Jerusalém, Deus explicou seus motivos para esse castigo. Ele citou, entre os erros do povo, a terra cheia de violência (Ezequiel 8:17). Na nossa sociedade, a violência descontrolada é lamentável. Enquanto políticos prometem segurança nas ruas, a verdadeira solução será outra. Pais precisam ensinar seus filhos e cristãos precisam ensinar um ao outro sobre a necessidade de agir pacificamente num mundo repleto de crueldade.
Quando Deus falou de derramar sangue inocente, ele ajuntou a violência e a injustiça. Deus é perfeitamente justo, e qualquer injustiça é uma rejeição do caráter dele (Deuteronômio 32:4). A pessoa que condena o justo ou justifica o ímpio mostra injustiça e é abominável para o Senhor (Provérbios 17:15; 18:5). Para evitar tal injustiça, devemos lembrar do conselho do sábio em Provérbios 18:17 — "O que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina." O homem justo procura ouvir ambas as partes antes de julgar. Jesus disse:"Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça" (João 7:24).

Coração que trama projetos iníquos

Os ímpios tramam contra os justos. Há tanta injustiça no mundo que pessoas boas ficam desesperadas. Mas, este quadro será invertido. Salmo 37:12-17 diz: "Trama o ímpio contra o justo e contra ele ringe os dentes. Rir_se_á dele o Senhor, pois vê estar_se aproximando o seu dia. Os ímpios arrancam da espada e distendem o arco para abater o pobre e necessitado, para matar os que trilham o reto caminho. A sua espada, porém, lhes traspassará o próprio coração, e os seus arcos serão despedaçados. Mais vale o pouco do justo que a abundância de muitos ímpios. Pois os braços dos ímpios serão quebrados, mas os justos, o Senhor os sustém."
Para entender melhor a atitude de Deus sobre o "coração que trama projetos iníquos", leia Salmo 50:16-23. Este trecho mostra que até pessoas que dizem ser servos do Senhor e até as que ensinam a palavra de Deus podem ser culpadas desse pecado. Não adianta pregar a palavra de Deus e usar a mesma boca para difamar irmãos. Não deve condenar os ladrões e adúlteros com a boca enquanto participa dos mesmos pecados.

Pés que se apressam a correr para o mal

Deus criou o homem para servir a ele. Devemos dedicar nossos corpos como sacrifícios vivos para fazer a vontade do nosso Criador e Redentor (Romanos 12:1-2). Nessa lista de coisas que Deus aborrece, os primeiros cinco itens descrevem partes do corpo (olhos, língua, mãos, coração e pés). O pecado é como imã que atrai os ímpios. Quando a pessoa cede à tentação e corre para o pecado, ela é rejeitada por Deus (Salmo 34:16). Salomão nos adverte sobre o perigo de entrar no caminho dos malfeitores: "Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:15-16). O verdadeiro discípulo tem que aborrecer o mal e ser amigo do bem (Provérbios 8:13; Tito 1:8). Esses conceitos exigem um novo modo de pensar. Deus não pede meramente que não pratiquemos o mal, mas que o aborreçamos. Ele não quer apenas que façamos o bem, mas que o consideremos nosso melhor amigo. Que desafio!

Testemunha falsa que profere mentiras

Duas vezes nessa lista de sete itens, Deus inclui a mentira. Não podemos exagerar a gravidade desse pecado. Deus é verdade, e a mentira não vem dele (João 8:44). Mentiras não são brincadeiras. Temos que aprender falar a verdade sempre e exclusivamente (Efésios 4:25).

O que semeia contendas entre irmãos

Mais uma vez, encontramos nessa lista um pecado que envolve, principalmente, o uso errado da língua. Contendas são obras de maldizentes. "Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda" (Provérbios 26:20). Há, infelizmente, pessoas neste mundo que se ocupam falando mal dos outros e semeando contendas. Deus detesta tal comportamento. Em Romanos 1:29, ele inclui contendas entre os piores dos pecados.
A soberba é uma das fontes das contendas que dividem irmãos. Provérbios 13:10 diz: "Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria."Provérbios 17:19 afirma o mesmo fato: "O que ama a contenda ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita a própria queda."
Contendas são fáceis a começar e difíceis a terminar. Como um pequeno buraco numa barragem facilmente sai do controle da pessoa que o fez, uma pequena contenda cresce de tal maneira que ninguém consegue freá-la. "Como o abrir_se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas" (Provérbios 17:14). A melhor maneira de resolver uma briga é não começá-la.

Conclusão

Durante mais de 20 anos de casamento, eu tenho aprendido uma coisa importante: quando amamos uma pessoa, procuramos evitar as coisas que ela não gosta. Quando Deus diz que detesta essas sete coisas, está dizendo que as pessoas que o amam farão tudo para tirar todos esses pecados da própria vida. Que Deus nos ajude a viver livre das coisas que ele abomina.

Dennis Allan

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Pérolas dos Provérbios
Quando a oração é abominável
O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável" (Provérbios 28:9).
  Deus quer que seus filhos orem. A Bíblia nos ensina a orar sem cessar e a ser perseverantes na oração (1 Tessalonicenses 5:17; Romanos 12:12). Jesus disse que os homens devem "orar sempre e nunca esmorecer" (Lucas 18:1).
Contudo, a oração de alguém pode ser abominável aos olhos do Senhor. É isso que acontece quando a pessoa "desvia os ouvidos de ouvir a lei".
Desviando os ouvidos
Como uma pessoa pode desviar seus ouvidos de ouvir a lei?
1. Por escolher ser ignorante. Pedro falou sobre alguns escarnecedores que deliberadamente esqueceram dos fatos da palavra de Deus (2 Pedro 3:5). Algumas pessoas preferem as trevas sobre a luz. O pior tipo de ignorância é a ignorância voluntária!
2Pela negligência. Alguns desviam os ouvidos de ouvir a lei por negligência. São descuidadosos e não atenciosos no estudo das Escrituras. Eles deixam de cumprir alguns deveres por causa da negligência. Por que Deus ouviria a oração de alguém que negligencia a palavra dele?
3. Por desobediência proposital. Quando Jeová apelou aos israelitas para que andassem pelas veredas antigas, a resposta deles foi: "Não andaremos" (Jeremias 6:16). Eles foram avisados sobre sua rejeição intencional da palavra de Deus: "Ouve tu, ó terra! Eis que eu trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos; porque não estão atentos às minhas palavras e rejeitam a minha lei" (Jeremias 6:19).
Desviando os ouvidos de Deus
Quando um homem desvia seus olhos de ouvir a lei de Deus, Deus  desvia seus ouvidos de ouvir a oração do homem! Deus recusa ouvir   aquele que recusa ouvir a Deus!
Uma oração poderia ser perfeita em forma e impressionante (aos ouvidos humanos) por sua eloqüência, mas ainda ser ofensiva ao Todo-Poderoso. "Deus olha mais para a conduta da vida do que para a linguagem da oração. Ele não aceita reverência no templo quando vê maldade na praça" (W. F. Adeney).
Louvor externo não tem valor se não haver devoção do coração. Nada impede a oração como iniqüidade. Quando o pecado jaz à porta, a passagem é interditada. Oração implica submissão. Rejeição da lei de Deus é insubmissão.
O salmista disse: "Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido" (Salmo 66:18). Este princípio foi reconhecido pelo cego curado por Jesus. Ele comentou:"Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende" (João 9:31).
Louvor abominável
Isaías falou ao povo de sua época, um povo totalmente doente, que Jeová foi ofendido pelo louvor deles. Deus olhou para a sua decadência espiritual e disse: "Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue" (Isaías 1:13-15). A adoração deles foi abominável diante de Deus, porque não respeitaram a lei dele.
Deus deu uma advertência semelhante através do profeta Amós: "Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene." (Amós 5:21-24).
Quando o rei Saul desobedeceu a Deus, o profeta Samuel lhe disse: "Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros" (1 Samuel 15:22). A obediência dá credibilidade ao nosso louvor.

-por Irvin Himmel


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terça-feira, 28 de outubro de 2014

“Todos os que estavam na sinagoga, ao ouvirem estas coisas, ficaram cheios de ira. e, levantando-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até o despenhadeiro do monte em que a sua cidade estava edificada, para dali o precipitarem. Ele, porém, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.” (Lucas 4:28-30)

Como lidar com decepções

Alguns pontos importantes diante de uma situação de decepção, particularmente relacionada com pessoas que nós amamos e nos acostumamos a conviver:
 Não permita que matem a tua visão
A rejeição deste grupo de pessoas não invalidou o chamado de Jesus, nem o enfraqueceu; uma mentira não invalida a verdade; eles o levaram ao despenhadeiro para o matarem, mas Jesus passou pelo meio deles e seguiu seu caminho.
 Vigia o teu coração com relação às palavras, conceitos e sentimentos lançados
Jesus foi exposto a rejeição, ira, incredulidade, violência, humilhação, mas ele não internou estes sentimentos e estas atitudes, ele ofereceu um tesouro e as pessoas não puderam perceber a grandeza do que estava acontecendo.
Ser sensível quanto ao teu próximo e ao mesmo tempo preservar a tua vida
Jesus permaneceu em santidade, com o coração íntegro, no pleno exercício da sua autoridade e na manifestação livre dos dons de Deus, mesmo cercado por incrédulos, malfeitores, manipuladores, violentos.

Trabalhe a tua identidade

Quem você é? E quem você quer ser? Quem você quer agradar? A quem você serve? Quem é o teu Senhor? Quais são os alvos da tua vida?

Pastor Claudio Santilli

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

JEREMIAS O PROFETA DA ESPERANÇA

Conforme diz o apóstolo Paulo, estamos vivendo dias trabalhosos, assim como vivenciou o profeta Jeremias. Fomos colocados como profetas numa nação na qual predomina o misticismo e pragmatismo religioso. A superstição e a idolatria fazem parte da vida da maioria dos brasileiros. As autoridades políticas e religiosas estão indiferentes a palavra do Senhor. Somos uma nação com muitas manifestações religiosas, porém, o sacrifício não tem valor perante Deus, pois, não existe comprometimento, não há submissão à vontade do Senhor. O pior disso é que muitas pessoas pensam que estão procedendo corretamente, porque seus líderes espirituais afirmam que tudo está bem, que a prática religiosa descomprometida deles está agradando a Deus. Esses líderes assemelham-se aos sacerdotes da época de Jeremias, o profeta os chamou de charlatões, ilusionistas, pois só estavam preocupados com a com os seus próprios interesses e não com a situação espiritual do povo. Homens avarentos e mentirosos, explorando a ignorância e a falta de discernimento espiritual do povo. Essa indiferença e hipocrisia para com a verdade de Deus tem sido a razão de males, tais como: Miséria social que tem se configurado num alto índice de pobreza provocado por uma injusta distribuição de renda. Temos neste país homens que aparecem nas pesquisas entre os mais ricos do mundo, e paradoxalmente estamos entre os países com o maior número de pobres, altos índices de violência, escândalos políticos e sócias, entre outras coisas. Entre esses falsos profetas que iludem o povo brasileiro com suas mensagens que massageiam o ego das pessoas, sem levá-las a um comprometimento com Deus, pode se contar muitas igrejas e ministérios evangélicos. Fazendo uma inversão do texto bíblico, diria que o Evangelho tem se envergonhado de muitos evangélicos na época atual. Apesar da expressiva crise de identidade enfrentada pela igreja dos tempos pós-modernos, nem tudo está perdido, ainda existem profetas do timbre de Jeremias, homens capazes de renunciar as regalias do ministério, e dizer a verdade custe o que custar, mesmo que isso provoque perseguições, maus tratos, injustiças, perseveram em pregar a verdade de Deus, dizendo em alto e bom som aos pecadores, sejam eles autoridades religiosas, políticas ou quem quer que sejam, que precisam abandonar o pecado e obedecerem a palavra de Deus. Porque está é única esperança para os problemas que assolam este país. Não é elegendo políticos, que na maioria das vezes se corrompem, criticando só por criticar, nem tão pouco se reunindo em quatro paredes para se delirar com a exuberância das nossoas próprias palavras e proferir palavras mágicas, tais: "O Brasil é do Senhor Jesus, decretamos a libertação do Brasil.... e por ái vai.
Primeiro que tudo os profetas dessa era precisam ser tão integro como Jeremias, cuja a cabeça esteja nos céus e os pés aqui terra. Homens que se compadeçam da condição miserável dos pecadores, sem iludi-los, desafiando-os a mudar o estado de desgraça prenunciado, conclamando a um despertamento. Assim como Jeremias o profeta desta era não pode abrir mão da esperança, por maior que seja o caos, ele deve persistir na sua missão. Mesmo que as pessoas não estejam dando ouvidos, não podemos desistir, vamos continuar anunciando que "crer no Senhor é a única esperança".

Reflexões teológicas   Pastor Vicente Farias. 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Você sabia que a profecia de Ezequiel 47 está mesmo se cumprindo nos dias de hoje?
Há milhares de anos surgiu no sul de Israel uma depressão enorme, de aproximadamente 80 quilômetros de comprimento por 18 quilômetros de largura, com uma profundidade insondável, que desce aos abismos da Terra.
Aquela enorme cratera surgiu quando fogo e enxofre desceram do céu e devastaram as cidades impenitentes de Sodoma e Gomorra. A destruição daquelas cidades não é mito. Este fato foi confirmado por Jesus e também por arqueólogos. Que tipo de arma poderia ter sido usada para causar tamanha devastação? As outroras campinas verdejantes da região transformaram-se em uma paisagem estéril, sem vida, como nunca se viu em qualquer outro lugar do mundo!
Como que para ocultar aquele enorme buraco – considerado o lugar mais baixo da Terra –, Deus fez com que, por milhares de anos, o Rio Jordão despejasse ali as suas águas doces, até que se formasse um enorme lago com a mesma extensão da depressão: 80 km. Porém, como a concentração de sal ali é altíssima, toda água trazida pelo Rio Jordão é imediatamente transformada em uma água imprestável, dez vezes mais salgada do que a água de qualquer oceano! Naquelas águas salgadas, nem mesmo a mais resistente bactéria consegue sobreviver. Qualquer peixe eventualmente transportado pelas correntezas do Rio Jordão morre assim que desagua naquele lago de morte. Para que usemos uma linguagem mais compreensível para o nosso tempo, é como se ali houvesse uma “radiação invisível e misteriosa” que impede, até hoje, a vida naquele lugar. Por isso, aquele imenso lago é chamado de Mar Morto.
Porém, de alguns anos para cá, de maneira inexplicável, BURACOS MISTERIOSOS, com cerca de 30 metros de diâmetro por 7 de profundidade, começaram a surgir nas praias salgadas e estéreis do Mar Morto. Buracos que surgem do nada e tragam o que estiver sobre o solo, inclusive casas. E de dentro deles, surpreendentemente, ÁGUAS DOCES PASSARAM A TRANSBORDAR! Águas que, apesar de brotarem de um solo extremamente salgado, CONSERVAM-SE DOCES E SAUDÁVEIS! Estes buracos misteriosos estão sendo chamados de “Bolaines” e, hoje, há centenas deles, espalhados por toda a extensão das praias do Mar Morto! E todos brotando e transbordando águas doces!
E este é o mistério: se toda água boa do Rio Jordão que abastece o Mar Morto morre assim que entra em contato com a região de Sodoma e Gomorra, como estes Bolaines transbordam águas que não se corrompem?

A Ciência não tem uma explicação para isto, mas a Palavra de Deus tem!

Quero que você, a partir deste trecho, leia este artigo com a Palavra de Deus aberta no livro de Ezequiel, capítulo 47. Veja o cumprimento desta profecia, que afirma que estas águas misteriosas saem do Santuário de Deus (Ez 47:1-10).

“DEPOIS DESSAS instruções, ele me levou de volta à entrada do templo. Vi uma corrente de águas saindo dos alicerces do templo, passando à direita do altar, ou seja, pelo lado sul.
Então me levou para fora do templo, pela passagem externa norte. Paramos do lado de fora da porta leste, que estava fechada. A corrente de águas corria por baixo dela, na direção leste.
Meu guia e eu acompanhamos a corrente, indo para leste. Ele tinha na mão um fio; com esse fio, mediu 457 metros e então mandou que eu atravessasse o pequeno riacho. A água mal chegava aos meus tornozelos!
Continuamos andando em direção leste, e ele mediu mais 457 metros. Mandou-me atravessar o riacho mais uma vez, e a água já chegava aos meus joelhos. Depois de mais 457 metros, o riacho já era um riozinho cujas águas chegavam até à minha cintura.
Andamos mais 457 metros, sempre medidos pelo fio que meu guia levava. Aí, o riozinho já era um rio tão fundo e tão forte que só mesmo nadando eu seria capaz de atravessar!
Meu guia me disse: "Filho do homem, preste bastante atenção e guarde na memória tudo que viu!" Depois ele me fez voltar, subindo o rio junto com ele.
Enquanto voltava, fiquei muito espantado! Às margens do rio havia muitas árvores, muitas mesmo!
O homem me disse: "Este rio corre na direção leste, atravessa o sertão da Judéia e deságua no Mar Morto. Ele transformará o Mar Morto, tornando suas águas puras e saudáveis.
Por onde este rio passar, a vida surgirá ricamente! Animais aparecerão em grandes grupos, e as plantas brotarão às margens do rio. No Mar Morto haverá muito peixe, porque as águas do rio tornarão puras as águas do mar.
Às margens do Mar Morto, em En-Gedi e por aí afora até En-Eglaim, os pescadores apanharão peixes e estenderão suas redes ao sol, para secar. O Mar Morto dará tanto peixe quanto o Mar Mediterrâneo; peixes de todos os tipos!”
A profecia no livro de Ezequiel diz que as águas incorruptíveis destes Bolaines transbordarão até encher o Mar Morto de vida. Esta profecia está se cumprindo diante dos nossos olhos:

“Estas águas saem para a região oriental, e descem à campina, e entram no mar; e sendo levadas ao mar, sararão as águas”. (Ez 47:8)

O Mistério dos Bolaines do Mar Morto está intrinsecamente ligado à volta do Messias a este planeta e à implantação do Reino Perfeito de Yeshua.

No Reino do Messias o Mar Morto será o Mar da Vida! A profecia de Ezequiel 47 diz: “E será que toda criatura vivente que vier por onde quer que entrarem este dois ribeiros viverá, e haverá muitíssimo peixe; porque lá chegarão essas águas e sararão, e viverá tudo por onde quer que entrar esse ribeiro.” (Ez 47:9)

No Milênio, pescadores se ajuntarão às margens do ex-mar morto e estenderão as suas redes para apanhar uma “multidão excessiva de peixe”. Isto é maravilhoso, porque hoje não há nem uma bactéria viva naquele mar! E também nas suas margens, hoje pedregosas e estéreis, “de uma de outra banda, subirá toda sorte de árvore…”. (Ez 47:10-12)
“Este é o lugar do Meu Trono e o lugar da planta dos Meus pés, ONDE HABITAREI no meio dos filhos de Israel para sempre…”. (Ez 43:7). FONTE INTERNET

Amados que nós possamos estar preparados para a vinda do nosso Senhor Jesus, pois o lugar para a Nova Jerusalém já esta sendo Preparado. Estou maravilhada com os mistérios da palavra de Deus que tem sido revelada neste tempo, pois já li várias vezes Ezequiel e nunca tinha notado como hoje a respeito das profecias de Ezequiel que esta agora se cumprindo no mar morto.


Se Deus pode transformar o Mar Morto, imagina o que Ele pode fazer na sua vida!

Leia a Bíblia, pois Deus tem ainda muitos mistérios para revelar a você que busca conhecer e prosseguir em conhecer a Deus. Amém!

VIVEMOS TEMPOS ÚNICOS NA HISTÓRIA!
Vivemos em tempos atribulados e tumultuosos, tempos de grandes mudanças e agitações.
Mas estes são também tempos em que antigas profecias estão-se cumprindo.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Passamos por diversas fases na vida, o importante é guardar as coisas boas de cada período, Agradeço ao Senhor por tudo que estou passando, pelo grande aprendizado em minha vida.
Há fases na vida cristã, como acontece na vida em geral. Mas, à medida que crescemos e nos desenvolvemos espiritualmente, têm que ocorrer mudanças, e é claro que essas coisas todas fazem diferença em nossa experiência.  Não há momentos ruins, há fases da vida que tem a função de ensinar e demonstra situações controversas.  Apesar de estar rodeada de amigos, família, sente um grande vazio no coração, vazio que só será preenchido pelo amor verdadeiro.
 Vivo agora um momento que me sinto em paz  e perdoada por mim mesma.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

TENHA PACIÊNCIA (Lição Bíblia Siga os passos de Jesus 17 de maio 2014)


Todavia (...), me foi concedida misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus, demonstrasse toda a grandeza da sua paciência. (1 Tm 1:16)

Exodo.34:6 “Tendo o Senhor passado perante Moisés, proclamou: Jeová, Jeová, Deus misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade.”

Salmos 103: 8 “Compassivo e misericordioso é o Senhor; tardio em irar-se e grande em benignidade.”

Romanos 2:4  “ Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te conduz ao arrependimento?”

Romanos 9:22 “E que direis, se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição”

2Cor. 1:6 “Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação é a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos”


Tiago 5:7-8 “Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas”.
Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima.”

Hebreus 6:12  “para que não vos torneis indolentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas”.

quarta-feira, 18 de junho de 2014


HULDA, UMA MULHER QUE AJUDOU UMA NAÇÃO APÓSTATA A VOLTAR A DEUS.

"O termo profecia, na Bíblia, (no hebraico nebu'ab) não se refere primeiramente à predição de acontecimentos futuros, no sentido em que se prevê o tempo ou as finanças. Refere-se, sim, à proclamação da vontade de Deus sentida intuitivamente com respeito a uma situação específica na vida de um indivíduo ou de uma nação."*

2 Crônicas 34:22-33
(Ler também 2 Crônicas 34:1-21; 35:1-19)
Embora o seu nome significasse "doninha", felizmente Hulda não permitiu que isso afetasse o seu caráter. A sua vida não se parecia de modo nenhum com esse animalzinho tímido e parecido com a marta. No tempo em que Hulda viveu, eram necessárias pessoas que ousassem falar corajosamente das suas convicções, que não tivessem medo de agir.
Hulda era uma profetisa, uma mulher que servia como porta-voz de Deus. A sua vocação especial não a colocava fora do seu meio social, pois era ao mesmo tempo uma dona-de-casa.
Hulda era esposa de Salum, o homem responsável pelo guarda-roupa do rei Josias. Como toda a mulher casada deve fazer, ela cuidava diariamente do marido. Mas o casamento não constituía impedimento à execução da sua tarefa. Conseguia harmonizar uma responsabilidade com a outra. Nessa altura, Israel tinha também dois profetas, Jeremias (Jer. 25:1-7) e Sofonias (Sof. 1:1-6), que continuamente insistiam com o povo para voltar a Deus.
Os israelitas tinham abandonado o Senhor. Já não obedeciam à Sua Palavra. A nação havia-se tornado apóstata. Embora Israel se tivesse afastado das leis que Moisés tinha dado seis séculos antes, o povo ainda continuava fiel à letra daquelas leis. Segundo essas leis, os israelitas tinham podido contar com uma bênção e prosperidade excepcionais da parte de Deus, pois eram o Seu próprio e nobre povo. Ele havia-os escolhido acima de todas as outras nações (Dt. 7:6). Todavia, aqueles privilégios tinham estado dependentes de uma condição: o povo tinha de permanecer fiel a Deus.
Se eles deixassem de ser fiéis, os resultados seriam trágicos. Se rejeitassem a Deus, Ele os rejeitaria também (Osé. 4:6). Catástrofes indizíveis cairiam sobre eles, e no fim não permaneceriam na terra que Deus lhes tinha prometido através de Moisés (Dt. 28:1-64).
Com esta chamada à obediência, Deus tinha dado ao Seu povo um padrão pelo qual ele deveria aferir a sua vida: os Seus Mandamentos. Para tornar possível essa obediência, Ele havia descrito cuidadosamente essas leis. O Seu povo não estava às escuras quanto ao que Deus esperava dele. Sabia exatamente o que Deus requeria.
Para impedir que os israelitas esquecessem os Seus mandamentos, Ele disse-lhes que escondessem as leis nos seus corações. Deviam ensinar aos filhos a Palavra de Deus e deixar que as suas vidas individuais e as das famílias fossem permeadas por pensamentos a respeito dEle. Todas as suas atividades deviam ser influenciadas pela orientação de Deus (Dt. 6:6-9).
Por conseguinte, a obediência à Palavra de Deus não seria muito difícil para os israelitas. Essa obediência não ficava fora do seu alcance nem acima das suas forças. Pelo contrário, eles tinham ouvido as Suas leis desde a infância e levavam-nas no coração, prontos para as recitarem sempre que necessário (Dt. 30:14). Tudo o que Deus esperava deles era disposição para viverem de acordo com a Sua orientação. Isso seria feito com a Sua ajuda e por meio do Seu poder. Desse modo, todo o mundo poderia constatar a felicidade de uma nação que andava com Deus.
Ao princípio, especialmente enquanto os israelitas foram governados por reis bons, tudo corria perfeitamente. Durante o reinado de Davi, que se tinha mantido apaixonadamente fiel a Jeová, Deus tinha abençoado Israel. No tempo de Salomão, filho de Davi, que tinha sido amado pela sua piedade e sabedoria, a fama de Israel estendeu-se.
Todavia, a partir daí, os israelitas tinham ido gradualmente degenerando na sua vida espiritual. Afastavam-se cada vez mais do seu pacto com Deus. Poucos dos anteriores reis israelitas se tinham desviado tanto de Deus como Manassés e Amom, avô e pai do rei que então governava. Poucos outros reis haviam sido tão ímpios, tão apóstatas. Nenhum tinha servido os ídolos de modo tão repulsivo (2 Crôn. 33:1-25).
Hulda dava as suas audiências perto dos edifícios do templo. Aí, no seu posto na parte nova de Jerusalém, dava diariamente conselho ao povo em relação ao Senhor. A despeito da apostasia de Israel, ainda havia algumas pessoas interessadas em conhecer a vontade de Deus.
Hulda desempenhava abertamente os seus deveres, sem qualquer impedimento. Não precisava se esconder, como havia acontecido com outros profetas. Pela primeira vez, depois de muitos anos, Judá tinha um rei que servia a Deus. O rei Josias, seguindo nos passos do seu ilustre antepassado, Davi, obedecia cuidadosamente às leis de Deus e não se apartava delas. Sem dúvida que a sua dedicação a Deus era o resultado da influência de sua mãe Jedida. Ele começou a purificar a terra dos ídolos, destruindo os altares dos deuses falsos e reduzindo os ídolos a pó. Contratou também trabalhadores para consertarem e melhorarem o templo de Deus (2 Crôn. 34:1-13).
No local onde atendia as pessoas, Hulda fora-se acostumando ao barulho das obras no templo. Foi então que, numa tarde, viu que cinco homens se aproximavam. Reconheceu facilmente Hilquias, sumo-sacerdote, e Safã, o secretário, e vários outros servos do rei. Vinham com expressões sérias e mediam bem as palavras.
"Quando se tirava o dinheiro que se havia trazido à Casa do SENHOR, Hilquias, o sacerdote, achou o Livro da Lei do SENHOR, dada por intermédio de Moisés. Então, disse Hilquias ao escrivão Safã: Achei o Livro da Lei na Casa do Senhor" (2 Crôn. 34:14-15).
"Relatou mais o escrivão ao rei, dizendo: O sacerdote Hilquias me entregou um livro. Safã leu nele diante do rei. Tendo o rei ouvido as palavras da lei, rasgou as suas vestes" (vv. 18-19).
O rei sente-se envergonhado pelo pecado do Seu povo. Compreende que a situação é muito séria, pois receia a ira de Deus.
Hulda logo compreendeu que os homens tinham vindo ter com ela para descobrir a vontade de Deus em relação a este livro que fora encontrado. Se ficou admirada por o rei a ter consultado a ela em vez de ao profeta Jeremias, por exemplo, não o manifestou. Como outras profetisas no passado – Miriã (Êxo. 15:20) e Débora (Juí. 4:4) – Hulda estava habituada a trabalhar com homens, com naturalidade e dignidade.
Deus precisava de um ser humano que pudesse proclamar a Sua Palavra na terra. Na maioria dos casos usava os serviços dos homens, mas nesta época particular usou uma mulher.
Hulda compreendia perfeitamente que, como mulher, não devia tentar competir com os homens. Nem tampouco procurava escapar à suas responsabilidades, só porque era mulher. Deus procurava uma pessoa que pudesse servir como instrumento; o sexo dessa pessoa era secundário no Seu plano.

Paulo explicou claramente este princípio quando escreveu que não é a natureza de um instrumento mas a sua eficiência que o torna útil para Deus. Não importa, por exemplo, se um vaso é de ouro, de prata, ou de barro, contanto que seja santificado e "idôneo para uso do Senhor, preparado para toda a boa obra" (2 Tim. 2:20-21).

Jeová seja louvado, pensava Hulda. Josias não quer tratar o Livro da Lei como uma antiguidade que faz parte de uma coleção. Ele compreende que o Livro de Deus não pode ser considerado um ornamento numa biblioteca real. A Lei existe para ser aplicada.
Hulda não pôde deixar de reconhecer a autoridade do Livro da Lei que acabava de ser encontrado. A sua resposta foi clara, sem reservas. Não mostrou qualquer constrangimento, pois foi o próprio Deus que falou pelos seus lábios, desafiando o povo.
"Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim:  Assim diz o Senhor ...." Aquelas quatro palavras – "assim diz o Senhor" – eram as que davam crédito ao que ela dizia como profetisa (2 Crôn. 34:23-24).
Hulda predisse então a ruína nacional do povo. Eles não tinham dado importância à Palavra de Deus e tinham apostatado, servindo os ídolos em vez de o Deus vivo. A mensagem que ela apresentou foi portanto uma mensagem terrível e de condenação (v. 25) mas Hulda não escondeu nada. Não temia os resultados que essas palavras pudessem ter sobre si própria.
Contudo, as palavras de Deus não continham apenas condenação; falavam também de graça. Deus tinha notado o amor e a fidelidade que Josias mostrara para com Ele, a sua pronta resposta às Escrituras. Por isso, adiou o Seu julgamento para depois da morte do rei (v. 26-28). Então, no tempo do rei Zedequias, o juízo seria executado sobre o povo. Nessa altura, o cálice da ira de Deus estaria a transbordar. Já não seria possível qualquer restauração, pois Israel não tinha respondido aos repetidos apelos de Deus para a conversão (Jer. 29:19). A nação tinha ignorado as Suas ordens: "Ó terra, terra, terra, ouve a palavra do Senhor!" (Jer. 22:29) Jerusalém e o templo seriam destruídos, e as pessoas forçadas a ir para o exílio (2 Crôn. 36:15-21).
Depois de os mensageiros terem entregado a forte mensagem de Hulda ao rei, este já não tinha qualquer dúvida de que Deus havia falado por ela. Viu também claramente que se tornava necessário agir de imediato.
Logo ele foi ao templo com os líderes do povo e leu a Lei de Deus a todos os habitantes de Jerusalém e Judá, tanto pequenos como grandes (2 Crôn. 34:30).
As pessoas ouviram atentamente. Como no caso do rei, ficaram convictas de que Deus havia falado através da profetisa Hulda. Em conseqüência, começou um avivamento entre o povo, como jamais se havia conhecido. O rei, os líderes e a nação inteira fizeram um novo concerto com Deus. Juntos afirmaram solenemente que dali em diante serviriam ao Senhor. Estavam prontos a obedecer à Sua Palavra com todo o coração e com toda a sua alma.
Disso resultou uma reforma completa. A purificação da idolatria continuou a ser feita e estabeleceram-se limites morais. Esta atividade não se limitou à cidade capital. Todo o país – de Geba ao norte até Berseba no sul – ficou envolvido (2 Reis 23:4-8). Mas o mais importante de tudo, foi celebrarem de novo a Páscoa. Os israelitas tinham-se esquecido de como Deus os havia livrado no passado. Haviam descurado o sacrifício que apontava para a vinda de Cristo. Haviam deixado no olvido a comemoração do êxodo do Egito, um acontecimento que Moisés tinha instituído da parte de Deus como uma festa anual (Êxo. 12:1-7; 23:14-15). Havia muitos anos que não se fazia tal celebração.
Josias continuou a viver de acordo com a norma que Deus tinha estabelecido para o rei. Através de Moisés, o Senhor definira a atitude que o rei devia assumir em relação à Lei de Deus: "Quando se assentar no trono do seu reino, escreverá para si um traslado desta lei num livro, do que está diante dos levitas sacerdotes. E o terá consigo e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o Senhor, seu Deus, a fim de guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir" (Dt. 17:18-19).
Depois da sua meditação e aplicação à Palavra de Deus, Josias experimentou a bênção divina, uma verdade que muitos outros rolos tinham descrito (Jos. 1:8; Sal. 1:1-3). Tal como a desobediência acarretava a maldição de Deus, assim a obediência era seguida pela Sua bênção.
O fato de dar ouvidos às palavras da Escritura não mudou apenas a vida do rei Josias; toda a nação se modificou. Verificou-se a reforma do culto mais completa que alguma vez se conhecera em Judá. Uma nação apóstata voltou ao seu Deus vivo.
Contudo, o juízo definitivo de Deus não podia ser retirado. Demasiadas gerações de israelitas tinham pecado profundamente. Mas as pessoas que viveram durante o período da profetisa Hulda receberam vários anos de prorrogação.
Embora o nome de Hulda só iluminasse por momentos a história, a influência da sua vida foi enorme. Controlou o destino duma nação inteira porque associou o seu nome com a Palavra de Deus. Hulda conhecia essa Palavra, portanto podia livremente exortar e encorajar as pessoas com ela.
Ao contrário de outros profetas e profetisas, ela não revelou quaisquer segredos sobre um futuro distante. Ocupou-se da tarefa de revelar a vontade de Deus através de um meio que Ele tinha usado durante séculos. Aplicou a Sua Palavra à situação especial da nação israelita e ao seu povo individualmente. Ajudou-os a descobrir verdades perdidas. Quando o seu povo deu de novo atenção à Palavra de Deus - ouvindo-a, lendo-a, estudando-a, meditando nela – coisas maravilhosas começaram a acontecer. Quando os seres humanos estão prontos a fazer o que Deus espera deles, verificam-se maravilhas que ninguém imaginaria possíveis.

Como muitas outras mulheres, Hulda era uma dona-de-casa. Todavia, a sua dedicação à Palavra de Deus e a sua coragem em se aliar fortemente com ela distinguiu-a da maior parte dos seus compatriotas. Quando a grande oportunidade da sua vida chegou, ela estava preparada.

Hulda, uma mulher que ajudou uma nação apóstata a voltar a Deus

(2 Crônicas 34:22-331 ler também 2 Crônicas 34:1-21; 35:1-19)

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Na década de 80 a Depressão cresceu.
 São Paulo a Depressão era imensa. Em São Paulo era inclusive algo maior. Quanto mais urbano era o lugar, mais deprimidas as pessoas tendiam a se tornar. As razões da depressão deixaram de ser até justificáveis objetivamente, pois surgia agora a depressão difusa, existencial, sem causas aparentes.  A Depressão è uma epidemia global; mas sempre muito mais ligada aos ambientes urbanos ocidentais; exceto no Japão.
Já  no início dos anos 90, ouvi falar em “Síndrome do Pânico”. Então, de súbito, muita gente passou a sofrer de pânico. Muita gente andava com o remédio na bolsa a fim de ter um “Frontal” no caso de uma crise de pânico e falta de ar.
A  “Síndrome do Pânico” foi crescendo e a Depressão continuando, mas perdendo o seu glamour psicológico.
Hoje  até crianças com a Síndrome. Ou, então, aventam a possibilidade de que uma criança de quatro anos esteja já “panicada”. Crianças “deprimidas” já se tornou algo corriqueiro.
Outro fenômeno psicológico-urbano em construção. Sim! Porque muitas coisas acabam virando uma moda da alma dolorida. Trata-se de um crescente fenômeno de Dissociação da Realidade, e que faz a pessoa estar presente sem se sentir presente. A sensação é de ausência. E, na maioria das vezes, além dos traumatizados por fortes experiências,  tal fenômeno atinge os Internautas viciados.
A pessoa passa tanto tempo em chats, em amizades distantes, que, quando volta do ambiente virtual, ou que tem que lidar com as pessoas reais no mundo concreto, ela não sabe mais se sentir em contato.
Então, a cabeça começa a ficar distante. A pessoa se sente como uma observadora dos acontecimentos, mas como se ela fosse um fantasma. A invisibilidade virtual toma conta dela; e, agora, diante de gente concreta, ela sente essa ausência profunda. Todavia, se você pergunta se na sala virtual ela sente-se desse modo, a resposta é que “não”; que “lá ela se sente presente”.
Assim, o que sobra é um mergulho cada vez mais profundo na virtualidade dos relacionamentos sem toque, cheiro ou convívio; pois, no mundo dos sentidos, fora desse Matrix relacional, tudo parece não existir e não ter mais sentido.
Entretanto, tal experiência é um fenômeno de profunda dissociação do mundo e da vida. E como as pessoas são forçadas, por uma razão ou outra, a saírem da câmara matrixiana e lidar com a vida (emprego, escola, faculdade, família, etc.) — não conseguindo mais se sentirem parte de nada tangível, elas mergulham em Depressão e ou na Síndrome do Pânico.
 Hoje você ouve as pessoas dizerem que precisam de seu computador ligado à rede, mas do que de qualquer outra coisa. O remédio é a virtualidade, numa evasão do mundo concreto; o que vai gerando um processo de sensorialidade dissociada da vida, único lugar onde os sentidos são tocados pelo outro. Cada vez mais as pessoas queixarem-se de que estão, mas não se sentem presentes em nada, em lugar algum.
 Ora, tais cenários de natureza apocaliptico-existencial remetem-me diretamente para um texto em Apocalipse 9:
Abadom e Apoliom, cujo significado único em ambas as línguas é destruição, é o mal que começa a morder as almas humanas sem esperança ante o complexo de coisas que governam e dirigem a humanidade para a morte por medo e pânico — conforme Jesus disse que seria. Quando se descreve a aparência desses seres, o que se vê é um composer de tudo aquilo que existe como fenômeno social, político, econômico, e, sobretudo, psicológico, na Terra; e que só tende a crescer.
Sim! Porque esses bichos que saem do porão do Inconsciente Coletivo da Humanidade são feitos de nós mesmos e de nossas mazelas, de nossos ódios, inimizades, ameaças, guerras frias e quentes; de nossa inteligência malévola, de nosso erotismo descontrolado, e de tudo o mais que nós chamamos negativamente de “mundo”
Esse tempo já chegou como nunca antes!
E apenas crescerá entre nós...        
O Apocalipse diz que tais poderes terão seu domínio sobre todos, exceto sobre aqueles que entregaram a “fronte”, ou a mente, ou a razão, ou a consciência ao Cordeiro; a fim de que sejam protegidos contra a Síndrome de Abadom e Apoliom; e que será a Síndrome Universal do Pânico; a qual fará a síndrome do pânico atual parecer uma gripe, se comparada a um câncer nas vias respiratórias.
O que protege a alma é o “selo do Cordeiro”.
Ora, em Efésios 1: 12-14, Paulo diz que esse “selo” é a Esperança no Espírito Santo, a qual nos guarda a alma na certeza da Redenção.
Cada dia mais se estará ante uma situação para qual já não haverá mais fuga; nem mesmo mediante os mais sofisticados mecanismos de evasão da realidade.
O desejo de morrer grassa entre nós. Crianças, jovens, adolescentes, adultos e velhos começam a desejar morrer. Há aqueles que me dizem como um Jó em agonias que não desejariam ter nascido, ter posto a cara para o lado de cá.
O cenário melancólico e lúgubre do livro do Eclesiastes começa se tornar tolo como um gibi de desesperança infantil, posto que o cenário que já está posto é de uma realidade inescapavelmente diabólica para a alma humana.
logo palavras de lucidez e de bom senso; e não estou construindo nenhuma ficção. A vida confirma e confirmará a cada dia mais a veracidade destas minhas palavras, e que nada mais são que a tradução do que o Apocalipse chamou de ação da destruição existencial contra toda vontade de viver.


Nele, em Quem temos o Selo da Esperança,
JESUS CRISTO
 
Caio Fabio





Caio





Pais, amigos, amantes, mundos virtuais. Pura e total tragédia humana!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Linda, abençoada!
 Quero que vc saiba que está, absolutamente, engajada no rool das mulheres que admiro sobremaneira! A Bíblia fala de mulheres que ficaram marcadas não só pela beleza. Ana, por ser amada pelo seu marido e pela sua fé. Ester, pela sua obediência. Abgail além de formosa, inteligente. Portanto, a verdadeira beleza tem que ser completada com outros atributos,além da... exterior. E, Você, foi eleita, por ter estes atributos; dons e talentos de Deus! Sendo considerada uma d/ mulheres mais belas de uma abençoada lista de contatos; Ore, agradeça a Deus.

Abençoe e seja abençoada

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Mulheres na bíblia:
O PAPEL DAS MULHERES NO LIVRO DE JUÍZES. Hampton Keathley IV, escreveu um excelente artigo sobre o "Papel das Mulheres no Livro de Juízes". Eu recomendo ao leitor que o leia. Os cananeus tinham uma cultura pervertida, manifestada em seu comportamento e no trato com as mulheres. No entanto, quando estudamos o livro de Juízes, descobrimos que Israel foi uma nação tão decante quanto eles, ou pior. Um pai faz um voto que requer o sacrifício de sua filha (Jefté). Um levita lança sua concubina "aos lobos" de Gibeá para salvar a si mesmo, e depois bruscamente manda que ela se levante do chão. Quando descobre que ela está morta, ele a parte em pedaços. As mulheres parecem ter mais poder no livro de Juízes. Débora e Jael são altamente honradas. Uma mulher lança uma pedra de moinho na cabeça de Abimeleque, matando-o (9:53). Mulheres seduzem Sansão e arrancam dele seus segredos mais íntimos. No entanto, embora pareça que as mulheres tenham mais poder, certamente elas carecem de honra (exceto algumas poucas exceções). Esta não foi uma época em que as mulheres foram tratadas com carinho e dignidade. Elas foram usadas e abusadas. Uma sociedade pode muito bem ser julgada pela forma como trata suas mulheres, por isso, o período dos juízes e a nossa própria época serão achados em falta.

Permita Deus que aprendamos com as lições do livro de Juízes aquilo que os antigos israelitas não aprenderam.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Dez Maneiras de Saber Se Você Está Convertido

1-Quando você está convertido, você não só sabe o que deve fazer, mas também deseja fazer as coisas certas.
2-Outro sinal da conversão é que você não tem mais o desejo de fazer o mal.
3-Quando está convertido, você se preocupa mais com o que Deus pensa do que com o que os outros pensam sobre você.
4-Quando convertido, você dá o máximo de si para viver o evangelho sempre — não só aos Sabados ou quando é conveniente, mas o tempo todo. Suas ações não mudam dependendo de quem está com você ou de que alguém possa estar observando você. Quando seus colegas contam uma piada suja ou querem assistir a um filme impróprio, você não vai junto com eles apenas porque ninguém está olhando, mas se mantém fiel às coisas em que acredita.
5-Quando está convertido, você é mais bondoso e compassivo no trato com os outros. Não julga ou critica nem faz fofocas. Você está mais consciente dos sentimentos alheios, e é natural procurar maneiras de servir e ajudar.
6-Quando está convertido, seu desejo de orar aumenta e você sente que está realmente se comunicando com Deus quando ora. Você sempre vai arranjar tempo para orar, a despeito de como esteja se sentindo ou do que esteja acontecendo em sua vida.
7-Quando se torna convertido, você anseia pelo Sabado porque é o Dia do Senhor. Quando chega o Sabado, em vez de pensar: “Puxa, este é um dia em que eu não posso sair com os amigos ou ir ao cinema”, você pensa: “Que ótimo, este é um dia em que posso ir à Igreja e me concentrar em coisas espirituais e ficar com a família!”
8-Quando convertido, você guarda os mandamentos e não procura desculpas, não justifica seu comportamento nem tenta encontrar um meio de driblá-los. Você não tenta beirar os limites, simplesmente guarda os mandamentos porque sabe que é o melhor caminho.
9-Quando convertido, você anseia por pagar o dízimo. Você o considera um privilégio e sente que 10% não é muito, principalmente em comparação com as bênçãos e a satisfação que recebe. Essas bênçãos valem muito mais do que o dinheiro que você paga.
10-Quando está convertido, você tem um forte desejo de ajudar os outros a conhecer a verdade e a felicidade que encontrou.
Em suma, você sabe que está ficando convertido quando começa a viver a lei maior, o evangelho de Jesus Cristo. Você vive o espírito da lei, bem como a letra da lei. Vive o evangelho em todos os aspectos de sua vida. Vive o evangelho em sua plenitude, não porque é obrigado, mas porque quer. Você é uma pessoa mais feliz e mais agradável e quer se tornar a pessoa que o Pai Celestial deseja que você seja. Você quer ser como Jesus Cristo e seguir Seu exemplo.
Quando se tornar essa pessoa, estará realmente convertido.
Sião será resgatada pela justiça, e os seus convertidos, pela retidão”. Isaias 1;27

“Converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes;” Jeremias 5:21

sexta-feira, 7 de março de 2014

TERAFINS - deuses domésticos ou pessoais.

Eram conhecidos como protetor do lar ou da pessoa(uma espécie de “Anjo da Guarda”).Tudo indica que os terafins são uma classe de anjos que caiu enganada pelo querubim (cf. Ez. 28:16).

Mesmo no meio evangélico não se fala neles; é um espírito religioso muito perigoso.


Ídolos - que vem do grego eidólon que significa imagem. É pois uma representação. As palavras mais freqüentes na Bíblia para significar um ídolo ou imagem:Tselem - imagem; Pesel - escultura; Massekah - imagem de fundição; Matstesbah - pedra (marco) sagrada; Gillulim - termo desprezível para imagem; Elil - termo usado para designar imagem sem poder; Atsab - termo que significa uma figura, uma causa de dor; E o pior de todos os termos:Teraphim (hb.) ídolos do lar. Enquanto que os outros termos são gerais para cidade, povos, tribos, os terafins são “do lar” e “pessoal”, significa dizer que são espíritos mais íntimos da família.


Terafins na Antigüidade - Os povos da antigüidade eram muito apegados com os terafins pelo fato deles darem respostas, conhecidos entre os romanos e etruscos como penates (deuses protetores do lar).

Na Bíblia se encontra classes de anjos de Deus, conhecidos como: Serafins e Querubins, ao passo que quase não se fala em terafins, que são espíritos (anjos caídos), diferente de demônios, que operam no âmbito religioso. São castas angelicais das trevas responsáveis por alimentar os corações em crenças falsas, superstições, procurando levar as suas vítimas para uma completa cegueira espiritual.


“E havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os ídolos (em hebraico terafins) que seu pai tinha” Gn. 31:19.

Acreditava-se que àquele que possuísse o terafim da família, estava garantido uma herança maior na morte do líder. Raquel, apesar de ser esposa de Jacó, e vê a paixão, a busca do seu esposo pelo Deus vivo, no entanto ela não compreendia as coisas espirituais o suficiente, por isso não conseguiu se ver livre da crença do terafim.Encontramos outro episódio sobre os terafins (ídolo do lar), em Juízes 17. Um fanático espiritual por nome Mica que chegou a possuir uma casa deles (v.5), até consagrou um levita (sacerdote mercenário) que aceitou a oferecer oferendas aos terafins.


Os terafins tinham-se agarrado à alma do povo de maneira que, em toda jornada de Israel no deserto, em plena manifestação do poder de Deus a Moisés e a Arão, o povo não se apartou desse espírito enganador.


No último capítulo de Josué, substituto de Moisés, ele diz:“Agora pois temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade e deitai fora os deuses.” Js. 24:14.

A mulher de Davi, possuía, também, um terafim: “E Mical tomou um ídolo do lar (terafim) e o deitou na cama”1Sm. 19:13.


Os terafins eram queridos pelo povo para consulta:“Porque o Rei de Babilônia (Nabucodonosor) pára na encruzilhada, na entrada dos dois caminhos (Jerusalém e Rabá) para consultar os oráculos: sacode as flechas, interroga os terafins, examina o fígado” Ez. 22:21.

As práticas de adivinhação incluía também os terafins.Os terafins concorriam com os sagrados Urim e Tumim, contido na estola sacerdotal (éfode), no qual o sacerdote consultava a Deus. Conferir. Êx. 28:30; Lv. 8:8; Nm. 27:21; Dt. 33:8; 1Sm. 28:6; Ed. 2:66; Ne. 7:65.“Porque os filhos de Israel ficaram por muitos dias sem rei, sem príncipe, sem sacrifício, sem coluna, sem éfode ou terafim” Os. 3:4.


Havia uma resposta por parte dos terafins, significando que não era uma simples adoração a uma imagem de escultura, esses espíritos trabalhavam, aconselhavam, orientavam, e davam bons resultados àqueles que o possuíssem.Os terafins são espíritos familiares “...quando vos disserem: consultai os que têm espíritos familiares... não recorrerá um povo ao seu Deus?.” Is. 8:19.


Eles podem aparecer na forma de um parente ou amigo já falecido. Podem emitir vozes de pessoas conhecidas de alguém da família. É este espírito que imita as formas, mas não possui ninguém, como fazem os demônios. É o caso de Saul, que foi procurar uma feiticeira (1Sm. 28). Observe que o espírito não possui a feiticeira, mas esta o via. “Vejo deuses que sobem da terra” (v. 13). Saul pergunta como é a figura dele, a feiticeira responde: “um ancião, envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel” (v. 14). Saul foi enganado, porque é proibido na lei de Deus, o espírito humano vagar na terra. A feiticeira não estava possuída pelo espírito, ela via-o e recebia inspiração dele. Isto é a operação flagrante de um terafim, espírito familiar ou guia, ou chamado anjo da guarda.


Apesar de entendermos que todos os demônios são anjos caídos, somos levados a admitir que existe de fato uma variação de classe e áreas de operações no mundo espiritual.


Os terafins são sutis - mansos, não se incomodam com orações, jejuns, palavra de Deus, pregação, santificação, vida no altar, porque são espíritos que trabalham na área da religiosidade,  são espíritos mundanos, profanos e “desobedientes”.


Você nunca percebeu que há famílias que de longe dá para se notar um clima parecido entre eles? Maneira de viver, tipos de pecados, fraqueza espiritual parecida, enfermidade congênita, hábitos iguais, pessoas até evangélicas, mas não são libertas? Mas tem uma solução.Os espíritos podem ser comparados com algumas espécies de animais que gostam de viver com os seres humanos. Muitos querem viver no lar: barata, rato, pulga, mas existe um inseto mais ousado ainda, que quer viver intimamente com o homem, é o caso do piolho, que se sente realizado na cabeça da sua vítima, e é preciso um tratamento específico para combatê-lo.


Na fé católica - religião que aceita imagens (santos) e diante delas fazem-se pedidos, e muitas vezes havendo resposta. Mesmo rogante que formula o seu pedido a uma entidade santa, como apóstolo Pedro, Paulo ou mesmo a Maria, porém quem responde a estes pedidos (não Deus, porque está escrito: “Eu sou o Senhor, este é meu nome; a minha glória, pois, a outrem, na darei, nem o meu louvor a imagem de escultura” Is. 42:8) são justamente os terafins que ficam por trás das imagens, não importa de quem sejam.


A Bíblia católica, diz em 1Co.10:19,20 “...Ou o próprio ídolo é alguma coisa? Não! As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus.”


Esses demônios que se referem são os espíritos ligados a religiosidade, os terafins. Toda adoração incluindo imagens, satanás está por trás delas, através dos terafins.


No meio evangélico - No entanto, quando se dirige aos adoradores de Deus, em Cristo; os terafins tomam uma outra posição, uma outra estratégia, para ver se conseguem trazer aquele de volta.Todos sabem que satã requer adoração para si “...e disse-lhe (satanás) tudo isto te darei se, prostrado me adorares” Mt. 4:9. No meio do povo evangélico os terafins, surpreendentemente, rodeia como uma hiena no deserto, esperando um descuido do viajante para tirar proveito (para o enfraquecimento da fé em Deus).“sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como um leão, buscando a quem possa tragar” 1Pe.5:8.


Crente não fica possesso, mas pode ficar oprimido. Quantas pessoas vivem na Igreja adorando a Deus, porém é oprimido? Não podemos fechar os olhos para esta realidade. Crente que não tem estímulo para orar, a casa é atribulada, é escravo da televisão, não é liberto dos costumes mundanos, constantemente lhe cerca o sentimento de culpa, os pensamentos são viciosos e negativos, culpa a Deus, não consegue bens materiais, e tudo isso é contradizente à vida do cristão, refletida na palavra de Deus, quando diz: “Eu vim para que todos tenham vida... Meu jugo é suave... Eu Sou o Pão da Vida... A Minha Paz vos dou...”


A palavra de Deus é fiel, isso não proíbe de que o crente seja assistido por terafins. Isto é uma dura realidade; difícil de aceitar. Se não é assim, como explica tanto fracasso no meio do povo de Deus, tantos desvios, tanta gravidez antes do casamento, as igrejas cheias de paroleiros, interesseiros por cargos e posições. Esta obra não é do Espírito Santo de Deus, estas obras são dos espíritos especialistas para fins religiosos: os terafins.


A solução - Quando disse que os terafins não se incomodam com orações, jejuns, a palavra de Deus, pregação, santificação, vida no altar, é uma pura verdade, porém há duas armas poderosas contra toda casta de terafins.


Primeiro, detectar a sua influência no lar ou no indivíduo.

Segundo, acreditar que Jesus falou a verdade, isto é, crer incondicionalmente na Palavra de Deus.


Paulo disse a respeito do príncipe das trevas; “Porque não ignoramos os seus ardis” 2Co 2:11.

O segredo da vitória sobre os terafins é percebê-los na tua família ou mesmo na tua vida. Foi isso que o Rei Josias fez, quando reconheceu a real situação que lhe envolvia, agiu: “e também os adivinhos e os feiticeiros e os terafins, e os ídolos e todas as abominações... os extirpou” 2Rs 23:24.


A libertação vem através da descoberta de que o indivíduo está sendo acompanhado por um ente das trevas, pernicioso. Levante-se com fé e repreenda todas as forças contrárias. Determine a vitória, não aceite a influência de nenhum espírito. Queira tão-somente o Espírito Santo e acredite somente o que está expresso na Bíblia Sagrada.


Você pode dizer como Jesus disse: “o príncipe deste mundo nada tem em mim” (Jo. 14:30)?
                                                     Pastor Giovani e Missionária Delai



“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará... Se o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” Jo. 8:32,36