terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana


Estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador - segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos - e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal. ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva  (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal - e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado. iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51.9) - em grego, hamartia (Rm 3.9), hamartêma (1 Co 6.18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28.13 - is õ3.5) - em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4.15), para toma (‘delito’, Ef 2.5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3.4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13.27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má"al (Js 22.22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14.9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração (Mt 6.12).  Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverenciou e filial (Gn 3.10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7.13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3.24 - Lv 13.46 - 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles - e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T. como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1.29 - Cl 1.21,22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5.1 - 1 Jo 1.9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9.23 a 26) - e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1.7 a 9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7.23 - Gl 5.17 - 1 Jo 1.10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1.21).

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A importância da Voz
Antonio Carlos Barro
Atos - 22 - 9 : 0

Aqueles que estavam comigo viram a luz, mas não ouviram a voz daquele
que estava falando comigo.

INTRODUÇÃO
Você alguma vez já se perguntou o que aconteceu com os companheiros de Paulo no caminho de Damasco?

1. QUANDO VER NÃO É O SUFICIENTE
a. “Aproximando-se ele de Damasco, na sua viagem, subtamente o cercou um resplendor de luz do céu” (Atos 9.3).
b. “Aqueles que estavam comigo viram a luz” (At 22.9).
c. Ele viram a luz, mas não viram o Senhor da luz; viram o clarão, mas não viram aquele que produzia o clarão.
d. Eles viram com os olhos físicos, mas não viram com os olhos da fé.
e. Existe um ditado que diz: “Ver para crer”. Eles viram, mas não creram.

2. OBEDECER É O QUE IMPORTA
a. Existe uma discrepância entre o evento e o que Paulo está recordando agora: “Os homens que iam com ele pararam espantados, ouvindo a voz” (9.7). Algumas explicacões:
i. Eles ouviram um ruído, mas não perceberam a voz
ii. Eles ouviram a voz, mas não creram nela
b. Voz vinda do céu aconteceu:
i. no batizado de Jesus: "O Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo" (Lc 3.22)
ii. na transfiguração: "Este é o meu Filho, o meu eleito: a ele ouvi" (Lc 9.36).
c. A diferença entre Paulo e aqueles homens está na pergunta que o Apóstolo faz:
“Senhor, que farei?”
d. Enquanto eles ficaram possuídos do medo, Paulo fixou a sua atenção naquele que produzia tamanho milagre.

3. COMPROMETER-SE É FUNDAMENTAL
a. “Não ouviram a voz daquele que falava comigo”
b. Qual a importância deste particular detalhe para Paulo? Porque lembrar algo tão insiguinificante?
i. Paulo converteu-se no ano 34/35
ii. O seu relato se dá no ano 60 (25 anos depois).
c. 25 anos depois da sua conversão, Paulo é um homem comprometido com aquela voz que ele ouviu perto de Damasco. Ele mesmo afirma ao rei Agripa: “Não fui desobediente à visão celestial”.
e. Ninguém mais ouviu falar daqueles companheiros de Paulo e agora quando ela olha para trás, ele somente pode com tristeza dizer que eles viram, mas não ouviram.
f. O preço deste comprometimento.

CONCLUSÃO
1. Daqui a alguns anos o que será dito sobre você? Você viu as evidências do que Deus queria fazer, mas não ouviu a voz? Não acreditou que era verdade?
2. Não obedeceu a visão celestial?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao SENHOR, e tu perdoaste a culpa do meu pecado — Salmo 32:5

A ORAÇÃO DE CONFISSÃO
Pecado é um antigo termo usado no arco e flecha que significa errar o alvo. Qualquer coisa que não seja o centro fixo é pecado. Assim, o pecado em nossa vida não apenas significa roubar uma adega, assassinar alguém ou jogar baralho no domingo. É muito mais do que isso. Na verdade, qualquer coisa fora do centro daquilo que é o melhor de Deus e de sua vontade perfeita para nossa vida é pecado. Isso amplia muito a idéia de pecado!
Quando não é confessado, o pecado torna-se um tumor sutil — enrolando seus tentáculos em volta de cada parte de nosso ser até ficarmos paralisados. A agonia de seu peso é descrita com precisão na Bíblia pelo rei Davi:

Enquanto eu mantinha escondidos os meus pecados,
O meu corpo definhava de tanto gemer.
Pois dia e noite a tua mão pesava sobre mim;
Minhas forças foram-se esgotando como em tempo de seca.
Então reconheci diante de ti o meu pecado.
E não encobri as minhas culpas.
Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao SENHOR,
E tu perdoaste a culpa do meu pecado.
(Salmo 32:3-5)

Quando o pecado não é confessado, uma parede levanta-se entre você e Deus. Mesmo que você deixe de praticá-lo, se esse pecado não foi confessado diante do Senhor, ele ainda pesará sobre você, arrastando-o de volta para o passado que você está tentando deixar para trás. Sei disso porque costumava levar nas costas uma bolsa cheia de falhas tão pesada que eu mal conseguia me mover. Não percebia como eu ficava curvada espiritualmente debaixo dela. Quando, por fim, confessei meus pecados, na verdade, senti o peso daquela bolsa sendo aliviado.
Todos nós que trazemos feridas emocionais profundas do passado já sofremos de baixa auto-estima, medo e culpa. Mentalmente, nós nos martirizamos, temos a tendência de pensar no pior em se tratando de nossas situações e nos sentimos responsáveis por tudo o que dá errado. É verdade que podemos ter momentos em que nos sentimos culpados por coisas que fizemos, mas não precisamos nos torturar, levando uma vida incessante de culpa. Deus proveu a chave para nos libertar disso: a oração de confissão.
Muitas vezes, não conseguimos nos ver como responsáveis por certas ações. Por exemplo, embora não seja sua culpa ser abusado por alguém, sua reação ao abuso agora é de sua responsabilidade. Você pode se sentir justificado em sua raiva ou amargura, mas, mesmo assim, deve confessá-la porque ela frustra o que Deus tem para você. Se não confessar, o peso dessa raiva ou amargura, no final, irá esmagá-lo.

A ORAÇÃO DE CONFISSÃO E ARREPENDIMENTO
Para que a confissão tenha efeito, ela deve ser feita com arrependimento. Arrependimento, literalmente, significa uma mu¬dança de opinião. Significa você dar as costas, ir embora e deci¬dir não cometer o mesmo pecado novamente. Significa alinhar seu pensamento corretamente com Deus. É possível confessar sem, de fato, admitir alguma transgressão. Na verdade, podemos simplesmente passar a ser bons em pedir desculpas sem intenção alguma de sermos diferentes. Confissão e arrependimento signi¬ficam dizer: "A culpa é minha. Desculpe. Não vou fazer mais isso." Você precisa confessar e se arrepender de todo pecado para que esteja livre de sua escravidão, quer você se sinta mal com ele ou não e quer o reconheça como tal ou não. Um dia, no consultório de minha conselheira cristã, confessei em oração os dois abortos que fiz, mesmo não tendo idéia, na época, de como o aborto era errado. Sempre via o aborto como um meio de sobrevivência, não como um pecado, mas isso não o torna correto aos olhos de Deus. Li na Bíblia sobre o valor da vida no ventre. Também li: "Embora em nada minha consciência me acuse, nem por isso justifico a mim mesmo" (1 Coríntios 4:4). Não fiquei livre das garras mortais da culpa naqueles abortos até me arrepender e receber o pleno perdão de Deus.
Toda vez que confessar algo, veja se você, honesta e verdadeiramente, não sente mais vontade de fazê-lo. E lembre-se de que Deus "conhece os segredos do coração" (Salmo 44:21). Estar arrependido não necessariamente significa que você nunca mais voltará a cometer o mesmo pecado, mas significa que não pretende cometê-lo novamente. Se descobrir que está repetindo o mesmo pecado várias vezes, você precisa confessá-lo todas as vezes. Se você cometeu um pecado que acabou de confessar no dia anterior, não deixe que ele se coloque entre você e Deus. Confesse-o novamente. Desde que, verdadeiramente, arrependa-se todas as vezes, você estará perdoado e, por fim, ficará livre. A Bíblia diz: "Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados, para que venham tempos de descanso da parte do Senhor" (Atos 3:19, 20).

Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas!
(Salmo 32:1)

O diabo tem um gancho preso a você onde houver um pe¬cado não-confessado. Recaídas no mesmo pecado não são desculpas para não confessá-lo. Você deve manter sua vida totalmente aberta diante do Senhor se quiser ser libertado da escravidão do pecado.
Você não pode ser libertado de algo que não pôs fora de sua vida. Confessar é falar toda a verdade sobre o seu pecado. Renunciar ao pecado é tomar uma posição firme contra ele e remover seu direi¬to de permanecer. Uma vez que não somos perfeitos, a confissão e o arrependimento são contínuos. Há sempre novos níveis da vida de Jesus que precisam ser operados em nós. Estamos aquém da glória de Deus em sentidos que ainda nem podemos imaginar.

A ORAÇÃO DE CONFISSÃO CURA SEU CORAÇÃO
Quando você está construindo um alicerce, você tem de tirar a lama. O problema é que a maioria de nós não cava fundo o suficiente. Embora não possa ver todos os seus erros o tempo todo, você pode ter um coração disposto a ser ensinado pelo Senhor. Peça a Deus para trazer à luz pecados dos quais você não está ciente para que possa confessá-los, arrepender-se deles e ser perdoado. Reconheça que há algo para confessar todos os dias e ore com freqüência, como fez Davi:

Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno (Salmo 139:24)
Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável (Salmo 51:10)
Absolve-me dos [erros] que desconheço! (Salmo 19:12)

Às vezes, quando não achamos que temos algo para confessar, uma oração pedindo que Deus o mostre irá revelar uma atitude não-arrependida, como uma postura crítica demais ou falta de perdão, que criou raízes no coração. Confessá-la impede que tenhamos de pagar um preço emocional, espiritual c físico por ela. Também irá beneficiar nossa vida social, uma vez que as imperfeições de nossa personalidade que não podemos ver são muitas vezes óbvias para os outros.
A confissão é, na verdade, um modo de vida. Se não estamos andando no caminho de Deus, se estamos fazendo algo em desobediência — falando da vida alheia, mentindo ou falando de um modo desonroso com alguém —, precisamos recomeçar do zero, e isso somente acontece com a confissão: Deus, coloco-me diante de ti e confesso minha atitude para com meu chefe. Eu me arrependo dessa atitude. Quero ser mais parecido com Cristo a cada dia.
Às vezes, quando meu marido, Michael, dizia algo que feria meus sentimentos, eu reagia — e respondia de um modo tão ofensivo quanto o dele. Isso só piorava a briga. Logo aprendi que, antes de me desculpar com Michael, eu tinha de me desculpar com Deus. Eu me colocava na presença de Deus e dizia: "Deus, sinto muito pelo que eu disse. Sei que fui movida pela carne e não pelo Espírito." Descobri que confessar ao Senhor ajudou-me a parar de me comportar assim e a pedir desculpas para Michael com uma atitude melhor.
Pense em sua própria vida. Alguma coisa desse tipo aconteceu entre você e outra pessoa? Você tem alguma atitude que precisa confessar? Se tiver, não hesite. Quanto mais rápido tratar disso, melhor.

Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia.
(Provérbios 28:13)

O pecado leva à morte; o arrependimento leva à vida. O tempo que passa entre o pecado e o arrependimento será responsável pela extensão da morte que será ceifada em sua vida. Se você tem ceifado muita morte, os problemas não irão desaparecer Jogo depois de sua confissão. Mas sua confissão deu início a um processo de reversão do que aconteceu por causa do pecado.

Sempre tenha em mente que os caminhos de Deus são para seu benefício. A confissão não serve para que Deus encontre alguma coisa. Deus já sabe. A confissão serve para que você se refaça. Deus não está seguindo seus passos, esperando que você faça algo errado para castigá-lo. Ele não tem de fazê-lo porque o castigo está inerente no pecado. Uma vez que Deus sabe disso, ele lhe deu a chave da confissão. As pessoas que confessam encontram misericórdia e o poder ilimitado de Deus.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A Bíblia em Esboço  
Primeira Epístola de São João
 Análise nº 62
Palavra-chave: "Saber e Comunhão"

Mensagem: A vida em comunhão com Deus, sua alegria, vitória, segurança e certeza.

INTRODUÇÃO GERAL
AUTOR O apóstolo João.

LUGAR E DATA: Indeterminados. Provavelmente escrita em Éfeso, no final do primeiro século.

DESTINATÁRIOS: Aparentemente a igreja em geral, já que não tem saudações, despedidas, e outras alusões pessoais; pertence, portanto, às epístolas gerais.

Chama os crentes carinhosamente, como: "Meus filhinhos", 2:1,18,28; 3:7,18; 4:4; 5:21; e "amados", 3:2,21; 4:1,7,11.

PROPÓSITO: O autor menciona quatro razões para escrever esta carta aos crentes: para aumentar seu gozo, 1:4; para guardá-los do pecado, 2:1; para adverti-los acerca de falsos mestres, 2:26; para fortalecer a sua fé em Cristo e para dar-lhe a garantia da vida eterna, 5:13.

PALAVRAS CHAVE: Comunhão, saber e amor.

TEMA CENTRAL: Deus é vida, luz e amor perfeitos. Seu caráter constrange os crentes a viverem em santidade e amor fraternal.

PARTICULARIDADES: Esta pode ser chamada " A carta das certezas ". Começa com uma declaração positiva do conhecimento pessoal de Cristo, 1:1-3.

Dá grande ênfase ao conhecimento espiritual que os crentes podem obter. A palavra "saber", ou seu equivalente aparece mais de trinta vezes.

Sete casos importantes onde aparecem as palavras "sabeis" ( ou "sabemos").

Os crentes sabem:


(1) Que a vida reta indica regeneração, 2:29; 5:18.
(2) Que seremos semelhantes a Cristo quando ele vier, 3:2.
(3) Que Cristo veio tirar os nossos pecados, 3:5.
(4) Que o amor fraternal indica que temos passado da morte para a vida, 3:14.
(5) Que ele vive em nós pelo Espírito, 3:24.
(6) Que temos vida eterna, 5:13.
(7) Que nossas orações são respondidas, 5:15.
SINOPSE

I. Deus é vida e luz.

Cap. 1.

(1) Manifestadas em Cristo, vs. 1-2.
(2) Propósito da carta, vs. 3-4.
(3) Condições para a comunhão divina.
(a) Caminhar na luz, vs. 5-7.
(b) Confessar os pecados, vs. 8-10.
Cap. 2.

(c) Aceitar a Cristo como advogado e sacrifício de propiciação, vs. 1-2.
(4) A obediência é a prova da comunhão.
(a) Seguindo o exemplo de Cristo, vs. 3-6.
(b) A obediência ao novo mandamento do amor é permanecer na luz, vs. 7-11.
(5) Uma mensagem a diferentes classes de crentes acerca do conhecimento espiritual e de como vencer o maligno, vs. 12-14.
(6) Uma advertência acerca de amar o mundo, vs. 15-17.
(7) O surgimento de anticristos, com sua apostasia e sua negação de Cristo, é um sinal dos últimos tempos, vs. 18-23.
(8) Exortação a permanecer na verdade, com a garantia de que a unção divina proporcionará toda a instrução necessária, vs. 24-27.
(9) A permanência nele dá confiança. A justiça é uma característica do novo nascimento, vs. 28-29.
II. Deus é perfeito amor.

Cap. 3.

(1) Seu amor se manifesta na exaltação de crentes a filhos, vs. 1-2.
(2) A prova da filiação é o viver retamente, vs. 3-10.
(3) O amor fraternal é a característica distintiva da vida espiritual, vs. 11-15.
(4) O amor se manifesta no sacrifício e não apenas por meio de palavras, vs. 16-18.
(5) O resultado do amor é garantia de resposta às orações, vs. 19-22.
(6) A fé e o amor fraternal são essenciais à comunhão com Deus, vs. 23-24.
Cap. 4.

(7) Parêntese. O espírito de verdade e o espírito de erro no mundo, e os métodos de prová-los.
(a) A atitude perante a encarnação de Cristo determina a origem e o caráter destes espíritos, vs. 1-3.
(b) As características mundanas dos anticristos, vs. 4-6.
(8) O amor divino.
(a) No coração humano, indica regeneração, v. 7.
(b) Manifesto na encarnação e na obra redentora de Cristo, vs. 8-10.
(c) Quando mora nos crentes produz amor fraternal e inspira a testificar acerca de Cristo como Salvador da humanidade, vs. 11-16.
(d) Quando é aperfeiçoada, dá garantia e lança fora o temor, vs. 17-18.
(e) Aumenta a intensidade do amor a Deus e do amor fraternal, vs. 19-21.
III. A fé e o amor são os princípios vencedores no conflito com o mundo e com todos os poderes do mal.

Cap. 5.

(1) A vida de obediência por amor, vs. 1-3.
(2) A vitória da fé, vs. 4-5.
(3) Os testemunhos divinos na terra e no céu, vs. 6-9.
(4) O testemunho do Espírito, v. 10.
(5) O dom da vida eterna por meio do Filho de Deus, vs. 11-13.
(6) A certeza da resposta à oração, vs. 14-15.
(7) O trato com um irmão pecador, v. 16.
(8) O conhecimento quádruplo do crente, vs. 18-20.


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O ESCRITOR
Esta epístola foi escrita pelo velho apóstolo João, mais ou menos no ano 90 A.D., provavelmente de Éfeso. Não foi endereçada a uma igreja, em particular, nem a um indivíduo, mas, a todos os cristãos (2:12-14).

O PROPÓSITO

Logo após o estabelecimento da igreja cristã, o erro começou a infiltrar-se em seus ensinos. Os convertidos vindos do judaísmo e do paganismo, procuravam abalar a fé cristã com as teorias de suas primitivas crenças. Isto orientou a heresia e a apostasia e culminou com o gnósticismo. Esta seita, admitindo a divindade de Cristo, negava sua humanidade e retinha outras idéias heréticas. Chamavam-se gnósticos (os sábios) e se colocavam na posição de "aristocratas da sabedoria", jactando-se de que só eles possuíam a verdadeira sabedoria e olhavam com lástima e desprezo a todos os que aderiam a fé apostólica.
Sem dúvida, ao escrever esta epístola, João tinha em mira essa heresia:
Em 1:12, ele afirma a humanidade de Cristo, declarando que, não somente O ouviram, mas, também O haviam visto e tocado.
Denunciou os que negavam a Sua humanidade, 4:2,3.
Deu ênfase ao fato de que os gnósticos não tinham o monopólio da sabedoria, mas, que o cristão, o crente ortodoxo, possuía um conhecimento superior - não derivado de especulações como o deles - mas, sim da revelação (1:5, 2:20 e 27). A palavra "saber" ou seu equivalente, encontra-se 32 vezes nesta epístola. (Veja Seção 4, na análise abaixo)
O ESTUDO EM TÓPICOS

O método de estudo em tópicos tem o valor de ajudar-nos a compreender o ensino da epístola. Exemplo: tomemos três tópicos:

O AMOR
O amor de Deus para com os pecadores, 4:9,10.
O resultado desse amor é a adoção, 3:1.
Porque nos devemos amar, uns aos outros, 4:11 com 3:11 e 23.
Como amamos, assim provamos, 3:14.
Amor, sua presença ou sua ausência, é a diferença entre um filho de Deus e um filho do Diabo, 3:10.
Porque amamos a Deus, 4:19.
O que prova amando o mundo, 2:15.
Em quem se aperfeiçoa o amor de Deus, 2:5.
O resultado do aperfeiçoamento do amor, 4:18.
O grande fato de que Deus não é somente "Luz", 1:5; mas, também "Amor", 4:16.
O PECADO
É universal, 1:8,10.
Duas definições do pecado, 3:4 e 5:17.
Para que veio nosso Senhor, 2:2; 3:5 e 4:10.
Há purificação do pecado, 1:7.
Para os que o confessam, 1:9.
Sabemos que os nossos pecados são perdoados, 2:12.
Não há necessidade de continuar no pecado, 2:1 e 3:8,9.
O segredo para vencer o pecado é "permanecer", 3:6 e "conservar-se", 5:18.
O NOVO NASCIMENTO. Sua evidência e resultados
Não continua no pecado, 3:9.
Amor, 4:7.
Fé, 5:1.
Vitória, 5:4.
Quem é nascido de Deus é guardado pelo Unigênito do Pai, 5:18.
Viver santo, 2:29.
QUATRO RAZÕES DE JOÃO

João dá quatro razões porque escreveu esta epístola, tudo fruto do viver em comunhão com Deus.
(1) JOÃO ESCREVEU: "para que o vosso gozo seja completo" 1:4 - Cap. 1
A vida de comunhão é

UMA VIDA ALEGRE

Os crentes aos quais João escreveu tinham gozo (o gozo do perdão) mas, não tinham a plenitude do gozo (o gozo da comunhão).

Ele demonstra que a plenitude do gozo é o resultado da comunhão.

com o Pai,

com Jesus Cristo, e

com os irmãos.

Ele previne que esta íntima e bendita comunhão está condicionada a:

andar na luz

confissão do pecado

perdão do pecado

purificação do pecado

(2) JOÃO ESCREVEU: "para que não pequeis", 2:1 - Cap. 1:1-17

A vida de comunhão é

UMA VIDA VITORIOSA

A vida de comunhão é uma vida vitoriosa. Não há necessidade de continuar na escravidão do pecado, no entanto, tristemente, pecamos, verso 1.

Para nós há um Advogado, por quem, mantemos nossa comunhão! - Notamos, também, que a propiciação não é limitada, 1:2.

A comunhão com Deus significa e depende de:

Obediência, 3-6

Amar os irmãos, 7-11

Não amar o mundo, 15-17

(3) JOÃO ESCREVEU: "para prevenir contra os enganadores", 2:26 - caps. 2:18 - 4:6

A vida de comunhão é

UMA VIDA PRESERVADA

A heresia em atividade, 2:18,19.

Mas os crentes se salvaram guardados pela unção do Espírito, 2:20-27.

Os gnósticos falavam muito, mas, levavam uma vida má, (não assim os crentes), 3:11-24.

Porque o mundo nos aborrece, 3:1.

Os sinais dos falsos mestres, 4:1-6.

(4) JOÃO ESCREVEU: "para que saibais", 5:13 - Cap. 4:7 - 5

A vida de comunhão é

UMA VIDA SÁBIA


Um conhecimento baseado sobre o testemunho da Palavra de Deus, 5:6-12. 

terça-feira, 15 de setembro de 2009

As duas âncoras


Atos - 27 - 18 : 25
O mês de janeiro é o mês das chuvas e tempestades. Nesta época a cidade fica impotente debaixo da força das chuvas de verão.
No passado as pessoas morriam afogadas em rios e mares, mas agora também morrem afogadas na garagem de sua casa, na rua ou no estacionamento do shopping.
A imprensa noticia relatos de pessoas que sobreviveram a tempestades e de
outras que não sobreviveram.
Cada sobrevivente conta a sua história e fala dos procedimentos que adotou para continuar vivo.
Uma das histórias mais dramáticas sobre tempestades está registrada no texto que acabamos de ler.
Essa história vai ajudar você a enfrentar e sobreviver a sua tempestade porque ela nos mostra duas âncoras onde você pode se segurar para que a tempestade não te destrua.
O versículo 1 diz que “entregaram Paulo e alguns outros presos a um centurião chamado Júlio, da Coorte Imperial” (Atos 27. 1).
Mas não eram somente presos, havia no navio um total de “duzentas e setenta e seis pessoas” (Atos 27. 37).
Entre essas pessoas estava o apóstolo Paulo. Ele não era um prisioneiro comum. Era um cidadão romano que estava sendo transportado para Roma a bordo de um navio cargueiro para ser julgado pelo “crime” de anunciar o evangelho de Cristo.
Eles embarcam no navio para Roma. Os navios daquela época eram caravelas. A tripulação não se aventurava a navegar em mares profundos. Navegavam apenas na costa marítima.
Mas vem uma grande tempestade e o navio é arrastado para dentro do mar Adriático correndo o risco de naufragar. A tempestade era terrível!
Paulo foi usado pelo Espírito Santo e por causa das suas admoestações, todos no navio sobreviveram ao naufrágio que era inevitável.
O texto diz que eles foram “açoitados severamente pela tormenta, no dia seguinte, já aliviavam o navio. E, ao terceiro dia, eles mesmos, com as próprias mãos, lançaram ao mar a armação do navio (mastro principal com a vela quadrada maior)” (Atos 27. 18-19).
O versículo 20 diz que “não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol, nem estrelas, caiu sobre eles grande tempestade” (Atos 27. 20 a). É um quadro desesperador!!!
Mas existem outras tempestades muito piores do que esta relatada no texto: Tempestades emocionais, econômicas, familiares, espirituais.
Você tem enfrentado algumas tempestades!!!
Eu sei que você já enfrentou ou está enfrentando alguma tempestade nesse momento.
Você tem sido castigado por tempestades na sua saúde, na sua vida profissional, financeira, familiar, conjugal.
Você tem enfrentado tempestades com seus filhos, com sua vida espiritual, com seus relacionamentos afetivos. São tempestades fora da estação, que têm levado você para dentro de um mar revolto. Difícil de sair!

Você está se perguntando: Como sobreviver a essa tempestade?
Uma providência que você deve tomar é lançar ao mar a carga do seu navio: são coisas que estão impedindo a sua vitória diante de Deus. Coisas que você se agarrou, mas estão te atrapalhando! O que são essas coisas? Só você sabe!
O texto diz que eles tiveram que lançar muitas coisas ao mar, inclusive o mastro principal (Atos 27. 19) e o trigo (Atos 27. 38).
Paulo se coloca diante de todos e diz: “Esta noite um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo , esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas! É preciso que compareças perante César, e eis que Deus, por sua graça, te deu todos quantos navegam contigo” (Atos 27. 22-25).
Deus disse a Paulo que havia duas âncoras que o manteriam a salvo. Quais são essas âncoras? São duas afirmações importantes que aparecem no texto: 1) De quem eu sou; 2) A quem eu sirvo.
Âncora número 1: “De quem eu sou” .
Paulo diz: “O Deus a quem eu pertenço esteve comigo e disse: Não temas!”.
Não permita que a tempestade faça você se esquecer que o Senhor é o seu Deus e que o seu poder é inabalável.
Nenhuma vida que está nas mãos de Deus está fora do seu controle, não importa o tamanho e a força da tempestade.
Se você é filho de Deus, então toda tempestade em sua vida foi mandada ou autorizada por Ele para a sua glória, para o seu bem e seu crescimento. Não tema!
Âncora número 2: “A quem eu sirvo”.
Paulo diz: “O Deus a quem eu sirvo não nos abandonará no meio da tempestade. Ele virá em nosso socorro!”.
A tempestade pode frustrar nossos projetos humanos, mas não frustra os projetos que Deus confiou a nós.
Ele não nos deixa sozinhos no mar. Não importa o quanto nosso barco se distancie da praia e nos leve para dentro do mar.
Deus disse a Paulo: “Você vai completar a missão que eu confiei a você!”.
Deus está dizendo o mesmo para você. Segure firme nas âncoras e nenhuma tempestade, por mais violenta que seja, fará você afundar!
A viagem de Paulo acabou bem. Eles desembarcaram na Ilha de Malta, ao sul da Itália, e todos se salvaram.
O tempo todo, o navio parecia estar fora de controle, mas estava na direção certa porque Deus estava no comando. Assim acontece conosco.
Nossa vida parece estar fora de controle porque tudo está dando errado, mas o Deus a quem pertencemos e servimos não nos perde de vista porque Ele nos ama.
A águia é considerada a ave mais nobre e corajosa porque é a única ave que voa na direção da tempestade!

Faça como a águia! Não tema a tempestade! Às vezes, é preciso enfrentar a tempestade para chegarmos ao lugar onde Deus quer nos levar.
                                                                                         Eurípedes da Conceição

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O mui sábio, justo e gracioso Deus muitas vezes deixa por algum tempo seus filhos entregues a muitas tentações e à corrupção dos seus próprios corações, para castigá-los pelos seus pecados anteriores ou fazer-lhes conhecer o poder oculto da corrupção e dolo dos seus corações, a fim de que eles sejam humilhados; para animá-los a dependerem mais intima e constantemente do apoio dele e torná-los mais vigilantes contra todas as futuras ocasiões de pecar, para vários outros fins justos e santos.




Pergunta: O que a Bíblia diz sobre a confissão?

Resposta: A confissão prepara o caminho para o perdão. A Bíblia diz em 1 João 1:9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”

A confissão prepara o caminho para a adoração. A Bíblia diz em Neemias 9:3 “E, [os Israelitas] levantando-se no seu lugar, leram no livro da lei do Senhor seu Deus, uma quarta parte do dia; e outra quarta parte fizeram confissão, e adoraram ao Senhor seu Deus.”

A confissão prepara o caminho para a reconciliação e amizade. A Bíblia diz em Tiago 5:16 “Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação.”


A confissão ajuda as pessoas a alcançarem sucesso. A Bíblia diz em Provérbios 28:13 “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.”

terça-feira, 14 de julho de 2009

Amor de Deus

Nada nos pode separar do amor de Deus. A Bíblia diz em Romanos 8:38-39 “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”
O amor de Deus é um amor de sacrifício. A Bíblia diz em João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
O amor de Deus dura para sempre. A Bíblia diz em Salmos 136:1 “Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.”
Como a Bíblia descreve o amor? A Bíblia diz em 1 Coríntios 13:4-7 “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
A Bíblia diz que devemos amar-nos uns aos outros. A Bíblia diz em 1 João 2:7-8 “Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Contudo é um novo mandamento que vos escrevo, de vos ameis uns aos outros, o qual é verdadeiro nele e em vós; porque as trevas vão passando, e já brilha a verdadeira luz.
O amor não é só para amigos. A Bíblia diz em Mateus 5:43, 44 “Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem.”
O amor é o resumo da lei de Deus. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
Podemos mostrar o nosso amor a Deus guardando os Seus mandamentos. A Bíblia diz em 1 João 5:3 “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos.”

Não deixe que o seu amor por Deus se enfraqueça. A Bíblia diz em Apocalipse 2:4-5 “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.”

sexta-feira, 19 de junho de 2009

No centro da vontade de Deus
Davi Liepkan
Jonas - 1 - :

Livro de Jonas

Jonas pensou que poderia fugir da presença de Deus. Ele achou que os planos de Deus para sua vida não eram os melhores. Você conhece a história de Jonas. Ele desobedece ao Senhor quando Ele o manda ir para a cidade de Níneve para levar a mensagem de Deus. Ele tenta fugir para a cidade de Tarsis. Não consegue. Uma tempestade quase afunda o barco em que estava e, jogado para fora, ele é engolido por um grande peixe e vomitado na praia. Ele então vai a Níneve e prega sobre o pecado da cidade a qual se arrepende. Jonas nos dá muito material para descobrirmos o que acontece com quem não está no centro da vontade de Deus. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus...

1. Acha que pode fugir da presença d’Ele. (Jonas 1.1-3)
Jonas tentou fugir. Não deu certo. E você, também pensa que pode fugir? Algumas pessoas acham que pelo fato de não estarem na igreja , não estarem no rol de membros da igreja, que elas podem pecar porque Deus não irá "pegar no pé" delas. Estão enganadas. É melhor parar de brincar de esconde-esconde com Deus antes que seja tarde. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..

2. Começa a descer e descer espiritualmente. (Jonas 1.3-7-17)
É interessante o que acontece com Jonas. Ele desce de Jerusalém para a cidade costeira de Jope; paga sua passagem e desce para dentro barco; desce para o porão do barco; e dalí ele desce para o fundo do mar dentro do estômago do grande peixe que o engoliu. Essas constantes descidas nos lembram das constantes descidas espirituais que uma pessoa que não está no centro da vontade de Deus experimenta em sua vida. Não espere você chegar ao fundo do poço para então descobrir que seria melhor ter prestado atenção à vontade de Deus. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..

3. Começa a dormir um profundo sono espiritual. (Jonas 1.7)
É curioso o que acontece com Jonas quando ele desce para o porão do navio. Ele começa a dormir. Apesar do barco estar se partindo e toda a correria, ele consegue dormir. Mas não é o "sono dos justos", é um sono anestésico da consciência. Muitas pessoas que fogem de Deus e da sua vontade, fazem exatamente isso: caem em sono espiritual. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..

4. Perde a noção do alcance da sua desobediência. (Jonas 1.12)
O fato de Jonas conseguir dormir em meio ao caos que se abatia sobre o barco, mostra que ele não tinha noção do alcance da sua desobediência. Agora várias vidas estavam em perigo por causa de Jonas. Você também precisa se lembrar que a sua desobediência a Deus vai causar danos às pessoas que o cercam. Não existe o chamado "pecado particular". Todos os pecados irão atingir outras pessoas. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..

5. Não sente a alegria das vitórias espirituais. (Jonas 4.1-3)
Jonas era um cara esquisito! E a esquisitice dele era devido à sua fuga da vontade de Deus. Quando ele vai até Nínive e prega aquela mensagem com uma tremenda má vontade, mesmo assim, Deus o usa e a cidade toda se arrepende. Isso é um consolo para mim que sou pastor. É Deus que opera nas mensagem, mesmo que o pregador seja um pecador e que esteja fazendo as coisas de má vontade. Jonas vê que sua mensagem dá resultado, que o povo se arrepende, e não fica feliz. è a cegueira espiritual de quem está fugindo de Deus. Quando você vê todas as pessoas alegres com as vitórias espirituais, e tem aquele que só sabe ver o lado negativo das pessoas e das coisas, pode ter certeza, ele não está no centro da vontade de Deus. Que você e eu não sejamos assim!

Hoje... esteja disposto para se colocar no centro da vontade de Deus para a sua vida!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Fechando os Muros
Igreja Batista Esperança
Neemias - 6 - 15 : 15

Intro: Vimos na primeira mensagem sobre este livro que após obter autorização do rei Artaxerxes para a reconstrução de Jerusalém, Neemias chega a cidade que estava destruída, durante a noite ele sai pelas ruas para avaliar a situação, quando retorna ele reune os homens de Jerusalém e declara seus planos, imediatamente seus planos são aceitos e a obra começa.

Porque era tão importante reconstruir os muros? Resposta: Sem os muros não se havia separação dos inimigos, com os muros rachados a cidade estava sem proteção, os inimigos entravam e saiam a hora que queriam, seu paganismo, sua idolatria continuavam dentro dos muros de Jerusalém, Neemias então diz: "edifiquemos os muros e deixemos de ser vergonha. 2:17".

Com os muros erguidos a cidade se fortalece e os inimigos ficam do lado de fora, em 6:15 lemos que a obra acabou em 52 dias.

Poderíamos parar por aqui, adorar a Deus pela vitória que foi dada ao seu povo, a história estaria terminada, porém, as coisas não são bem assim. A reconstrução foi feita, mais diante de muita oposição, poderemos nos separar do pecado e do mundo mas precisamos estar determinados.

Tema: Vejamos o que enfrentou Neemias para reconstruir os muros:

1. Para reconstruir os muros Neemias enfrentou o escárnio ( Neemias 4:1-3).

a. Uma das armadilhas mais usadas por Satanás é o descaso, e foi essa a primeira que ele usou contra Neemias. Vejam o que as pessoas diziam:

i. Fracos judeus (v.2).

- Vocês são fracos, desqualificados, não são especialistas em muros,. Vocês acham que vão mesmo terminar esta obra?

- Desistam vocês nunca irão terminar isso, seu Deus não liga para vocês, para que vão oferecer sacrifícios a esse Deus?

ii. Pedras queimadas (v.2).

- Quando as pedras calcarias são queimadas elas se tornam muito moles e perdem a durabilidade, então estavam dizendo este muro vai cair logo não vai durar, até um animal noturno derrubará seu muro, vocês estão perdendo seu tempo, desistam nós somos mais fortes do que vocês, vamos entrar a qualquer hora aí.

iii. Provocam a ira (v.5).

- Enquanto os homens estavam trabalhando para reconstruir seus muros o inimigo lá estava, provocando, tentando desviar suas atenções da obra, tentando iritá-los a tal ponto que desentissem de tudo.

- Muitas vezes em nossas vidas nós estamos querendo levantar os muros, talvez você está aqui hoje dizendo: Vou consertar os muros da minha vida como disse o filho pródigo "Levantarme-ei e irei ter com meu Pai", talvez você esteja aqui hoje dizendo: vou colocar o pecado do lado de fora como fez o filho pródigo "pequei contra o céu e diante de tí", pode ter certeza que Satanás vai tentá-lo a desistir, vai rir de você, vai dizer você é muito fraco para fazer isso, você não tem coragem, Deus não está se importando com você, você já caiu uma vez vai cair de novo.

- Quando alguém está querendo viver uma vida que agrada a Deus ele vai ser motivo de zombaria.

- muitas vezes quando um jovem declara que sente o chamado para o ministério os seus “amigos” vão rir dele.
- muitas vezes quando alguém está querendo voltar atrás colocar padrões morais em sua vida ele vai sofrer perseguição.
- sabe porque muitas vezes nós encontramos nas igrejas jovens que estão isolados pelos cantos com poucos amigos? É por que estão querendo levar sua vida espiritual a sério.

b. Fique firme!

i. Neemias não confiava em sí mesmo porém dizia "O Deus do céu é quem nos dará bom êxito" lembre-se das palavras de Paulo em (Fil. 4:13) "Posso todas as coisas naquele que me fortalece".

ii. A vontade de Deus é a nossa santificação, e de acordo com Pedro temos que adicionar à nossa fé a perseverança, não dê ouvidos ao inimigo mas prossiga em sua obra de restauração, e não desanime, pois assim fez Neemias e o povo, com ânimo fecharam os muros até a metade (Neemias 4:6).

Sentença Transitiva
Mas não foi somente escárnio que Neemias sofreu na reconstrução dos muros, mas...

2. Para reconstruir os muros Neemias sofreu ataques do inimigo (Neemias 4:7-8).

a. O inimigo uniu forças (v.8).

i. Os arábicos eram liderados por Gesém (Neemias 2:19).

ii. Os amonitas eram liderados por Tobias (Neemias 2:19).

iii. Os asdoditas (Filisteu) provavelmente foram insitados por Sambalá.

b. O inimigo agora quer o confronto (v.8).

i. O inimigo viu que o escárnio não havia funcionado.

ii. Os muros já estavam até a metade, não podiam esperar mais pelas raposas.

iii. Teriam que atacar e o ataque seria secreto (4:11).

c. Como reagiu Neemias aos ataques do inimigo?

i. Com oração (Neemias 4:9).

ii. Estando preparado para o ataque (Neemias 4:9).

- distribuiu o povo (4:13).
- armou o povo (4:13).
- elaborou um plano:

- metade trabalhava a outra metade vigiava (4:16).
- os carregadores, uma mão com espada e a outra com a carga (4:17).
- os edificadores traziam a espada na cinta (4:18).
- todos estavam prontos (4:23).

iii. Vigiando (Neemias 4:21).

iv. Não se descuidando (Neemias 4:22-23).

- Ao que tudo indica muitos judeus não passavam as noites na cidade , mas voltavam para suas aldeias, e essa atitude além de tomar tempo precioso também fazia com que a cidade ficasse desprotegida à noite, e desta feita exposta aos ataques inimigos.

- Neemias então orienta o povo a ficar na cidade e trabalhar o dia e servir de guarda durante a noite.

v. Sendo sábio (Neemias 6:1-4).

- O inimigo é muito astuto, usa de várias estratégias, muitos truques sujos, para nos afastar da obra do Senhor, precisamos de sabedoria vinda de Deus para podermos enfrentar o inimigo, precisamos estar preparados (I Pedro 5:8-9).

- O vale de Ono ficava a aproximadamente a uns 32 Km de Jerusalém, a intenção de Sambalá e seus amigos era a de afastar Neemias da obra, para que na sua ausência atacassem a cidade e até mesmo com a intenção de matá-lo no vale.

- De acordo com o relato quatro vezes o mesmo pedido quatro vezes a mesma resposta.

- Neemias considerava a sua obra mais importante que qualquer outra coisa, e ele não queria jogar seu precioso tempo fora.

- Satanás vai nos fazer convites para nos desviar da obra do Senhor, ele vai insistir, colocará em nossos caminhos a mulher adúltera, jovens vocês serão convidados aos prazeres da mocidade, se não considerarmos a obra de Deus como prioridade iremos aceitar o convite, Neemias disse: "Estou fazendo grande obra".

Sentença Transitiva
Não foi somente escárnio e ataques que Neemias sofreu, mas também...

3. Para reconstruir os muros Neemias foi caluniado (Neemias 6:5-9).

a. Mais uma investida para afastar Neemias da obra, dessa vez foi a calúnia, a carta foi lida em público com o objetivo de:

i. Talvez fazer com que ele fosse até Ono para esclarecer os fatos, e assim a obra seria interrompida.

ii. Minar sua autoridade, dizendo que ele havia comprado os profetas para falarem dele ao povo e proclamá-lo rei.

b. Quando estamos querendo arrumar nossas vidas diante de Deus, quando estamos querendo erguer novamente os muros da separação do mundo, do pecado e vivermos uma vida santa e que agrada a Deus Satanás vai tentar nos caluniar, usando pessoas para julgar nossos motivos e intenções. Não desanime pois "Deus fortalecerá suas mãos".

Sentença Transitiva
Neemias sofreu escárnio, ataques, calúnia e também...

4. Par reconstruir os muros Neemias foi traído (Neemias 6:10-13).

a. O profeta diz a Neemias: Deus me revelou que os inimigos vão tentar te matar ainda esta noite, vamos pois ao templo e nos escondamos lá.

b. Neemias conhecia seu Deus e sabia que Ele não iria dar uma profecia que contrariasse a lei de Moisés, que impedia que um leigo entrasse no templo.

c. Quando alguém está andando com Deus e conhecendo a sua palavra ele não vai dar ouvidos a falsos profetas e a falsas doutrinas (Heb. 4:12 & 5:14).

5. Conclusão

a. Assim em meio a zombaria, ataques, calúnia e traição a obra foi concluída em 52 dias.

b. Não se preocupe se ao tentar consertar sua vida você sofrer ataques.

c. Lembre-se esses ataques podem vir até de dentro da sua própria casa ou igreja.

d. Tenha sempre em mente esta grande verdade: “Deus dos céus é quem nos dará bom êxito.”

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Conhecendo Deus através do sofrimento
Neuber Lourenço
Jó - 42 - 1 : 5

“Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram.” Jó 42:5 (NVI)

I) Por que as pessoas sofrem?

1) Porque vivemos num mundo IMPERFEITO

2) Porque as pessoas são PECADORAS

3) Porque fazemos escolhas ERRADAS

4) Porque hás estruturas de INIQUIDADE

5) Porque é uma MANEIRA de Deus revelar a sua vontade.

II) Deus usa o sofrimento para nos DISCIPLINAR
“Nenhuma disciplina parece ser motivo de Alegria
 no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.” – Hebreus 12:11 (NVI).
"Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra... Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos" - Salmo 119:67,71.

III) Deus usa o sofrimento para revelar o seu Amor
Salmo 130

IV) Características do Salmo 130

1) Não sabemos a sua autoria
2) Uma oração que se transformou em canção
3) Salmo de Peregrinação
4) Uma adoração que brota em meio ao sofrimento


V) O Salmo nos ensina que:

1) O sofrimento nos ensina a ORAR
“Das profundezas clamo a ti Senhor; ouve, Senhor, a minha voz! Senhor a minha voz! Estejam atentos os teus ouvidos às minhas súplicas!” – vs.1,2 (NVI).

2) O sofrimento revela quem DEUS É
“Se tu, soberano Senhor, registrasses os pecados, quem escaparia? Mas contigo está o perdão para que sejas temido.” vs.3,4 (NVI).

3) O sofrimento nos ensina a ESPERANÇA
“Espero no Senhor com todo o meu ser, e na sua palavra ponho a minha esperança. Espero pelo Senhor mais do que as sentinelas pela manhã.” – vs.5,6
“Ponha sua esperança no Senhor ó Israel, pois no Senhor há amor leal e plena redenção”. v.7
“Ele próprio redimirá Israel de todas as suas culpas.” v.8

terça-feira, 14 de abril de 2009

AS MARCAS DE UMA VERDADEIRA IGREJA PENTECOSTAL
Antônio Carlos Barro
Atos: 2. 1 - 21
Propósito: Mostrar que uma igreja pentecostal não é aquela que certas características externas, mas aquela que segue o modelo apresentado no Novo Testamento.

INTRODUÇÃO
Pentecostes é a festa celebrada 50 dias após a Páscoa.
Dois sentidos no AT
• Festa da colheita - Dia de alegria e ação de graças, onde o primeiro fruto da terra era oferecido em louvor.
• Aniversário
da aliança - A aliança com Moisés foi feita 50 dias após a saída do Egito.
Marca também o nascimento da comunidade neo-testamentária.
• Comunidade distinta da comunidade de Israel

O que determina se uma igreja é pentecostal ou não, não são as suas características repetitivas daquele primeiro evento, mas se ela demonstra ser herdeira da essência cristã daquela igreja primitiva.

I . UMA VERDADEIRA IGREJA PENTECOSTAL ESPERA NAS PROMESSAS DE DEUS (Lucas 24.49).

1. O Deus das Escrituras é conhecido como um Deus que promete e cumpre com as suas promessas.
2. Deus tem prometido mandar o seu Espírito para que ele guie e fortifique a sua igreja.
3. Este poder do Alto (Espírito) é dado sem nenhum merecimento do povo.
4. Teste: Existem sinais visíveis em nossa igreja de que Deus está agindo em nosso meio? Existem sinais visíveis de que as promessas de Deus estão se cumprindo em nosso meio?

II. UMA VERDADEIRA IGREJA PENTECOSTAL OBEDECE OS MANDAMENTOS DE CRISTO

1. Atos 2.1 - Estavam reunidos no mesmo lugar.
2. Mostra o respeito pela palavra de Cristo.
• O respeito evita a pressa em fazer a vontade própria.
• O respeito evita as distorções cristãs.
3. Teste: O quanto nós respeitamos o que Cristo fala? Usamos a Bíblia para provar alguma coisa que já cremos ou para o crescimento na fé e no conhecimento de Deus?

III. UMA VERDADEIRA IGREJA PENTECOSTAL É SUJEITA A DEUS E AOS SEUS MISTÉRIOS

1. Atos 2.1-13
2. V.4, "Segundo o Espírito lhes concedia".
3. Somos sujeitos ao Senhor. A agenda é Deus e ele estabelece os propósitos da igreja.
4. Teste: Estamos sujeitos a Deus ou temos um programa que não será mudado?

IV. UMA VERDADEIRA IGREJA PENTECOSTAL É TOMADA DO SENTIMENTO DE CORAGEM

1. Atos 2.14
2. Então se levantou Pedro com os onze.
• Antes haviam negado e fugido
• Agora não temem pela própria vida
3. A convicção do que a igreja crê produz transformações interior e que passam a determinar ações ousadas em nome de Jesus.
4. Teste: A nossa comunidade é ousada? Corajosa?

V. UMA VERDADEIRA IGREJA PENTECOSTAL PREGA JESUS CRISTO AO MUNDO

1. Prega o Cristo crucificado, v.23
2. Prega o Cristo ressurreto, v. 24
3. Devemos retornar a esta pregação cristocêntrica em nossos púlpitos para somente assim evitarmos as heresias baseadas em fábulas modernas.
4. Teste: Somos uma igreja missionária?

VI. UMA VERDADEIRA IGREJA PENTECOSTAL CRESCE NUMERICAMENTE

1. Atos 2.37-41
2. Notemos que o que levou as pessoas a conversão não foi o falar em línguas, mas sim a pregação da palavra de Deus.
3. Uma igreja que prega a Bíblia deve crescer numericamente.
4. Teste: A nossa comunidade está crescendo?

VII. UMA VERDADEIRA IGREJA PENTECOSTAL PERSEVERA NAS COISAS DE DEUS.

1. Atos 2.42-47
2. Persevera:
• Doutrina
• Comunhão
• Partir do pão
• Orações
• Compartilhar dos bens
• Louvor a Deus
3. Muitas são as atividades da igreja, mas não podemos nos descuidar da sua essência.
4. Teste: A nossa comunidade tem perseverado nas coisas de Deus?

Conclusão:
Paul de Surgy: "Se o aspecto exterior da teofania foi passageiro, o dom feito a igreja definitivo. Pentecostes inaugura o tempo da igreja que, na sua peregrinação ao encontro do Senhor, constantemente dele recebe o Espírito que a congrega na fé e na caridade, a santifica e a envia em missão".


quarta-feira, 25 de março de 2009

Convite à Santificação
Arival Dias Casimiro
1º Coríntios - 1 - 1 : 2

A principal marca da Igreja ou do povo de Deus é a SANTIDADE. A Igreja é a comunidade dos "santificados em Cristo", daqueles que foram chamados para uma vida de santificação. Cada cristão é um "santificado" que precisa crescer em santificação. Paulo declara: "À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso" (1 Co 1.2).

O desprezo a santificação é a causa de todos os problemas espirituais da igreja, ontem e hoje. Escândalos sexuais, soberba, glutonaria, embriaguez, falta de compromisso com as cousas espirituais são apenas sintomas da ausência de santificação. Infelizmente, há, hoje, um grande desprezo com a prática da santificação. Buscamos soluções carnais, para problemas espirituais. Queremos resolver o problema do pecado com conversas fúteis, com estratégias de comunicação, com dinâmicas de grupo, com programas de entretenimento. Se há desprezo com a santifacação, a causa do problema está identificado:"Porquanto Deus não nos chamou para a impureza e sim para a santificação. Dessarte, quem rejeita estas cousas não rejeita o homem e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo" (1Ts 4.7-8).

Gostaria de destacar quatro aspectos bíblicos da doutrina da santificação.

Primeiro, santificação significa "separação".

O conceito bíblico de santidade é simples e inquestionável: santificação = separação. Este termo aparece pela primeira vez na Bíblia, em Êxodo 3.5: "Deus continuou: não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa". A expressão "terra santa" significa "terra separada", isto é, o que faz daquele espaço ser santo é a presença de Deus. O que faz a diferença entre o povo de Deus e o mundo é o fato de que Deus habita "com" e "no" seu povo. Somos santos porque somos habitaçao de Deus (2 Co 6.14-18; 1 Co 6.19-20).

Segundo, santificação deve ser separação "de" e "para".

Quando uma pessoa é convertida por Deus é separada do mundo para dedicação exclusiva a Deus. Ela é separada "de" uma vida mundana "para" uma vida de santificação.

Um dos paradigmas diabólicos que precisamos quebrar hoje, na Igreja, é o de que podemos servir a Deus sem rompermos com o mundo, ou as práticas mundanas. Há pessoas que acham que podem servir a Deus, mesmo convivendo com as práticas mundanas. Paulo adverte-nos que a santidade cristã é oposta à dissolução (Ef 4.17-24). Maus hábitos devem ser substituídos por hábitos santos (1Pe 1.15-16).

Terceiro, santificação deve seguir o padrão divino.

Toda cultura tem o seu padrão de "sagrado". Esses padrões são também chamados de "tabu" e são relativos de cultura para cultura. Todo tipo, porém, de santidade criada pelo homem é inútil! (Cl 2.20-23).

Para que alguém seja considerado santo aos olhos de Deus, precisa ser santificado por Ele. Somente aquele que recebe a Jesus Cristo como seu salvador pessoal, é perdoado e santificado por Deus. A santificação, também, é um processo que tem como referencial a revelação de Deus. No contexto cristão, "sagrado" significa aquilo que é "separado para Deus". Na Lei do Antigo Testamento aprendemos que a santificação envolvia pessoas, comportamentos, objetos, lugares e tempos santos. (Lv 27.30). Tudo era estabelecido por Deus e dedicado a Ele.

Jesus condena toda tradição humana que tenta substituir os princípios da Sua Palavra, no processo de santificação pessoal (Mc 7.1-23).

Quarto, santificação requer apresentação.

No ato da conversão ou da santidade da salvação, Deus opera de forma soberana e irresistível. No processo de santificação, Deus trabalha naqueles que se oferecem. A participação do crente é requerida por Deus. Leiamos o que diz Paulo: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" (Rm 12.1). O termo "apresentar" significa "oferecer" ou "dedicar exclusivamente" Observe que "apresentar" não é uma ordem, mas um convite; "apresentar" é um convite para os "irmãos", e não para os incrédulos; "apresentar" não é um ato separado da salvação, mas contínuo a mesma.

Meus irmãos: o caminho de Deus para o seu povo é a santidade. Sem santificação, jamais veremos aos Senhor! Apresente-se a Deus em ato de dedicação exclusiva. Rompamos com o pecado, com o mundo e com os hábitos do velho homem. 

segunda-feira, 23 de março de 2009

 O inimigo de vocês anda ao redor como leão que ruge

1º Pedro - 5 - 8 : 9

Amados irmãos no Senhor Jesus Cristo,

Vocês viram aquela propaganda na TV contra as drogas? Naquela propaganda são mostradas imagens de uma pessoa jovem e bonita, tomando drogas. Assim, usando drogas, aquela pessoa tão jovem e bonita, está feliz e pensa que está no paraíso. A experiência é maravilhosa. No entanto, alguns dias ou semanas ou meses mais tarde, aquela mesma jovem está irreconhecível, feia, abandonada e desesperada. Ela está presa em grilhões de arame, gritando de desespero. Então vem a conclusão da propaganda: "Drogas nem morto"! Quer você esteja vivo, quer você esteja morto, jamais tome drogas! Irmãos, essa propaganda é interessante. Ela é interessante pois ela nos mostra que existem forças e poderes perigosos que são capazes de acabar com a vida de qualquer um. Um exemplo dessas forças e poderes são as drogas. Essas drogas prometem o céu. Aquele que começa a usá-las, sente uma sensação extraordinária, uma sensação como se estivesse subindo uma escada ao céu. Mas, depois da altura, vem a loucura. A pessoa jovem e bonita, que foi enganada pelas drogas, cai no chão e fica deitada na sujeira do esgoto, e não tem mais como se levantar. De repente a vida se tornou um pesadelo e não há mais nada se não desespero. Irmãos, é bom entendermos que assim há muitos poderes, que são capazes de destruir a vida de qualquer um que se descuidar. Além das drogas, existem ainda muitas outras forças perigosas, forças devastadoras, que deixam o homem que foi criado por Deus, caído e destruído, no fundo do poço, sem esperança, e longe, muito longe do paraíso de Deus.
Irmãos, jovens, estamos falando de um assunto muito importante para cada um de nós. Não estamos falando sobre perigos que apenas ameaçam aqueles que usam craque ou maconha. Estamos falando de perigos que ameaçam qualquer ovelha que faz parte do rebanho de Cristo. Estamos falando de perigos que ameaçam até os líderes da Igreja, os pastores, os presbíteros e os diáconos, os quais servem e devem servir como exemplos para o rebanho. Vejam só! O próprio Senhor Jesus Cristo, que é o Supremo Pastor de todas as ovelhas que ouvem a sua voz, ele avisou aos seus discípulos que se prevenissem contra aquelas forças e poderes destruidores, que são capazes de acabar com a vida de qualquer um. O próprio Senhor deu um alerta aos líderes da Igreja. Ele disse a Pedro e aos demais discípulos: "Tenham cuidado"! Cuidado com o quê? O Senhor estava pensando em quê? Será que o Senhor tinha talvez medo que Pedro, João e Tiago fossem experimentar drogas? Será que o Senhor tinha medo que os líderes da Igreja, os apóstolos, fossem fumar maconha? Irmãos, é o seguinte: O Senhor tinha medo que o seus amigos fiéis, seus seguidores de sempre, se tornassem vítimas de determinados poderes diabólicos, cuja ação é tão devastadora como as drogas. O Senhor deixou isto bem claro: "Tenham cuidado para que os seus corações não fiquem carregados de libertinagem, bebedeira e ansiedades da vida" (Lucas 21:34). É isto, irmãos! Aquele, cujo coração só pensa em libertinagem, farra, bebidas, festas mundanas, sensualidade e sexo, ele está sendo ameaçado por um dos maiores perigos do mundo. Tal pessoa acha que a vida é uma sensação, tal pessoa acha que a vida é um espetáculo. Mas a vida dela corre o risco de naufragar do mesmo jeito que o Titanic naufragou. Assim correm também um risco enorme aqueles que vivem carregados de ansiedades da vida. As pessoas que somente vivem pensando em aumentar as economias e em conseguir mais dinheiro, elas também vivem expostas às forças e poderes terríveis que fazem com que as pessoas se desliguem de Deus e do rebanho de Cristo.
Por isso o apóstolo Pedro, seguindo os ensinamentos do Supremo Pastor Jesus Cristo, disse, também a cada um de nós: "Sejam sóbrios e vigiem"! Quer dizer: Tomem cuidado! Fiquem em estado de alerta! Não deixem se dominar pelo desejo de sentir prazer, ou pelo amor ao dinheiro. Pois esses dois, que muitas vezes andam de mãos dadas, o desejo de sentir prazer carnal e o amor ao dinheiro, são drogas fatais. Esses dois têm poder para destruir a vida de qualquer um. Sendo levado por desejos carnais, ou cobiçando o dinheiro, o homem perde a capacidade de agradar a Deus. Assim o homem se desvia da fé e da piedade. Assim, seguindo os desejos carnais do seu coração ou querendo tornar-se rico, o homem exclui Deus da sua vida. Assim o homem começa a viver como uma pessoa drogada, uma pessoa que somente pensa naquele único desejo que ele tem. Satisfazer aquele desejo, o desejo de beber, o desejo de sentir agitação, o desejo de ganhar dinheiro, satisfazer aquele desejo se torna uma obsessão. O homem é assim, alimentando cada vez mais seu desejo errado, está perdido. No coração dele não sobra mais espaço para Deus. Irmãos, para que isto jamais aconteça conosco, temos que tomar cuidado. Temos que estar em estado de alerta. Temos que analisar os nossos pensamentos. Temos que colocar a nossa cabeça no seu lugar. E temos que fazer certas perguntas bem sérias. São as seguintes: Como está a nossa vida? Quais são os nossos objetivos? Para que nós vivemos? Será que os nossos corações são santuários de Deus? Ou devemos reconhecer, que os nossos corações estão carregados de desejos carnais, valorizando a bebida, o sexo, o jogo, ou o dinheiro, e ficando sem espaço para Deus?
Irmãos, este assunto é importantíssimo para cada um de vocês - e também para mim! O assunto é também um assunto muito sério. Sabem por que o assunto é tão sério? É o seguinte: "O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão que ruge, procurando a quem possa devorar" (1 Pedro 5:8). Quer dizer: Atrás de todos os desejos errados em nossos corações, estão as garras do diabo. E não pensem que o diabo é um anãozinho divertido, com traços de um bode. O diabo é uma fera cruel e feroz. Ele é um leão, um leão que ruge, quer dizer, um leão que está pronto para o ataque, pronto para pegar qualquer ovelha que se afastasse do rebanho. Assim as pessoas, cujos corações estão carregados de desejos carnais e pensamentos em dinheiro, estão na mira do nosso grande adversário e inimigo. É bom nós sabermos isto. Assim podemos entender que os desejos carnais e o amor ao dinheiro, não são sentimentos indiferentes ou inocentes. Os nossos desejos errados são tentações diabólicas. Os desejos carnais e o amor ao dinheiro, eles são caminhos para morte. Quem anda nesses caminhos, querendo agradar a seu coração, cai mais cedo ou mais tarde nas garras do diabo e vai ser devorado. O diabo não deixa escapar a ninguém. Ele sempre está de prontidão. Ele não está drogado. Pelo contrário, o diabo está afiado. Ele está afiado como leão que ruge. Assim, rugindo, ele já deu o sinal para o ataque. Temos que saber isto, irmãos, para que não enchamos os nossos corações com nojeira e cobiça, e para que tomemos muito cuidado.
O que então devemos fazer? O que devemos fazer, se somos jovens ou adultos, que têm esses desejos muito fortes em seus corações? O que devemos fazer, o que podemos fazer, se o nosso coração está pedindo bebida, ou se o nosso coração está transbordando de desejos sensuais? O que devemos fazer, se o nosso grande ideal é ficar rico e ter uma vida melhor? O que fazer quando muitos que vivem sem Deus nos fazem inveja? O que fazer quando vemos pessoas incrédulas que levam uma boa vida, enquanto você filho de Deus tem uma vida dura? Irmãos, antes de mais nada temos que ter consciência de que o diabo está atrás de todos esses desejos ardentes do nosso coração. É isto que temos que perceber! Atrás desses desejos está uma fera que procura a quem possa devorar. Por isso jamais temos que ter inveja dos incrédulos. A única coisa que temos que fazer é tomar muito cuidado. O diabo está envolvido. Por isso a nossa resposta deve ser uma resposta firme. Por isso a posição que tomamos, tem que ser uma posição radical. O diabo está mexendo com os nossos sentimentos e desejos. Então temos que reagir com firmeza. Temos que "resistir ao diabo, permanecendo firmes na fé" (1 Pedro 5:9). Esta é a ordem de Cristo. Outras pessoas, pessoas que não conhecem Cristo, podem fazer o que quiserem. Outras pessoas podem beber quanto quiserem, podem praticar sexo livre e prostituição, podem enganar seus próximos, podem ganhar dinheiro do jeito que quiserem. Mas nós que somos filhos de Deus, temos que dizer ‘não’! Por difícil que seja, temos que resistir, tomando uma posição firme, cortando os nossos desejos errados pela raiz. Temos que ter fé em Deus. Temos que permanecer firmes na fé, esperando em Deus, que jamais deixará que o justo seja abalado. Temos que permanecer firmes na fé, sempre esperando tudo de Cristo. Irmãos, jovens, pais, solteiros, casados, congregados, membros, e oficiais, vamos resistir ao diabo, permanecendo firmes na fé, trabalhando na Igreja em sujeição ao nosso Supremo Pastor Jesus Cristo.
Isto não é fácil. O fácil é não resistir a nada. O fácil é seguir os maus desejos do seu coração. O fácil é fazer o que a maioria faz. Nós, porém, temos que fazer o que Cristo nos ordenou, por difícil e doloroso que seja. Cristo exige que crucifiquemos a nossa própria carne e que neguemos os desejos mais íntimos do nosso coração corrompido. Isto não é nada fácil. O jovem que serve a Cristo, ele não tem os mesmos desejos que todos os outros jovens? Muitos jovens só pensam em dançar, beber, paquerar, namorar, ficar e transar e etc. Por este motivo muitos jovens participam dos bailes e das festas mundanas. Porém, o jovem crente, por mais que seu sangue esteja fervendo, vai ter que afastar-se destas coisas. O jovem cristão, ele toma uma atitude totalmente diferente do que a dos seus companheiros. Ao invés de alimentar seus desejos carnais, o jovem cristão sacrifica os, guardando-se incontaminado do mundo. Isto não é nada fácil. Mas tem que ser assim. Também não é nada fácil ser membro efetivo da Igreja, trabalhando muito, sem ganhar nada. Muitos só trabalham para ganhar. Assim há muitos que trabalham dia e noite, sete dias por semana, somente pensando em ganhar dinheiro. Mas o homem que é servo de Deus, não faz isto. O homem de Deus não tem essa atitude. Pelo contrário, o homem que é servo de Deus, ele trabalha para sustentar a sua família, e além disto, trabalha na casa do Senhor, por amor e sem ganhar nada, e ainda contribui com suas ofertas. Isto, muitas vezes, não é fácil, principalmente quando as economias estão apertadas. Mas tem que ser assim. Somos filhos de Deus, não para agradar aos nossos desejos, nem para lucrar, mas para agradar ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Irmãos, jamais devemos ficar tristes quando pensamos nestas coisas. Aquele que está sofrendo na Igreja, por ter cortado os seus desejos errados, por ter perdido amigos errados, ou por ter trabalhado muito na Igreja sem receber dinheiro, ele pode estar pensando que a sua situação está lamentável. Ele pode até pensar que a sua situação está mais lamentável e miserável do que a situação de todos os outros. Assim podemos ficar tristes e desanimados. Assim podemos sentir-nos sós. Assim podemos até sentir invejas dos incrédulos, que vivem sem Deus, sem ter preocupações. Mas vejam bem! Nós não somos as únicas pessoas sofridas. Que ninguém pense que a vida dele está pior do que a vida dos outros. Que ninguém pense que é o único mártir. "Os irmãos que nós temos em todo o mundo, e principalmente os irmãos nossos que nós temos no nordeste do Brasil, estão passando pelos mesmos sofrimentos" (1 Pedro 5:9). Os sofrimentos pelos quais nós passamos, fazem simplesmente parte da vida cristã. Todos esses sofrimentos, todos esses sacrifícios que nós jovens e nós adultos fazemos, são uma coisa normal na vida dos filhos de Deus. Então, vamos suportá-los! E, vamos perseverar! Vamos sofrer como cristãos. Isto é muito melhor do que o divertimento vazio do mundo. Vamos sofrer fazendo o bem. Isto é muito melhor do que andar no caminho da morte e cair nas garras do diabo. É muito melhor sofrermos por um pouco de tempo, do que ficarmos alegres por um pouco de tempo para depois sofrer o castigo de Deus. Irmãos, não fiquem tristes, quando sofrem como cristãos. Também não tenham inveja de ninguém. Não se entreguem à bebida para assim vencer a tristeza ou buscar a alegria. Não usem drogas! Resistam ao diabo, permanecendo firmes na fé. Deus não os chamou para viver como pessoas drogadas. Deus não os chamou para viver sem saber o que vocês estão fazendo. Deus não os chamou para serem tontos e malucos. Deus não os chamou para sentir muita adrenalina e vibração, e para depois cair na sujeira do esgoto. Deus não os chamou para voar até o céu, e para depois serem lançados no inferno. O Deus de toda a graça os chamou para a sua glória eterna em Cristo. Por isso vocês têm que permanecer firmes na fé! Fujam do diabo e de todos os desejos sensuais e gananciosos. Suportem os sofrimentos que lhes sobrevêm. Assim a sua vida jamais acabará em droga. Assim vocês alcançarão a glória de Cristo. Assim, depois de terem sofrido por um pouco de tempo, Deus os restaurará, confirmará, fortalecerá e alicerçará. A ele seja o poder para todo o sempre. Amém.